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Capacidades brasileiras em ciência, tecnologia e inovação para bioeconomia é tema de webinar promovido pelo MCTI e CGEE

Bioeconomia

Capacidades brasileiras em ciência, tecnologia e inovação para bioeconomia é tema de webinar promovido pelo MCTI e CGEE

 

 

 

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o webinar “Capacidades brasileiras em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) para bioeconomia” teve como objetivo proporcionar um espaço de compartilhamento de informações sobre as iniciativas em CT&I na área. O encontro online aconteceu ontem (03) e reuniu mais de 130 espectadores. 

O evento foi realizado no âmbito do projeto Oportunidades e Desafios da Bioeconomia (ODBio), desenvolvido pela Coordenação Geral de Bioeconomia do MCTI e pelo CGEE. A iniciativa busca implementar uma estratégia nacional na área, apontando propostas de modelos de governança e a criação de um observatório temático. Para mais informações sobre o projeto, clique aqui.

Como convidados do evento, estão representantes da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). O intuito era expor as capacidades em CT&I para bioeconomia apoiadas ou existentes nas instituições.

A diretora do CGEE, Regina Silvério, realizou a abertura do evento. “A intenção é que o CGEE e nossos parceiros apresentem um pouco da infraestrutura instalada no Brasil para trabalhar a bioeconomia. Além disso, apontar a infraestrutura que o país não tem e teremos que apontar quais são os investimentos necessários para que o país tenha mais robustez e consiga competir, nacionalmente e globalmente, na área de bioeconomia”, afirmou. 

O superintendente da Área de Pesquisa Aplicada e Desenvolvimento Tecnológico da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Rodrigo Acioli, foi um dos convidados do evento. "A bioeconomia, assim como a ciência no geral, precisa de investimentos em pesquisa básica. É fundamental que a bioeconomia não seja extrativista. Precisamos agregar valor aos nossos produtos e, para isso, é necessário bastante pesquisa e apoio público também”, destacou. 

O webinar contou com a participação do diretor do Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) do CNPEM, Eduardo Couto, que apresentou as vantagens competitivas e comparativas do Brasil. Por ser um país extenso de norte a sul e conter biomassa abundante e diversificada a baixo custo, com biodiversidade e biomas variados, o Brasil tem a oportunidade de trazer tecnologias para valorizar essas características sustentavelmente. "É importante uma avaliação de tecnologia que considere os impactos econômicos, ambientais e sociais. Também é necessário avaliar o impacto ambiental dos bioprodutos", ressaltou. 

Por último, o evento contou com a apresentação do coordenador de pesquisas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Jorge Porto, que afirmou que é hora de abrir e aproveitar janelas de oportunidades para novas matrizes econômicas. "A nossa principal preocupação institucional tem a ver com o desenvolvimento sustentável, o que acontece com bioinsumos e bioeconomia. Isso converge em construir cidadania, preservar o meio ambiente, gerar trabalho e renda e desenvolver um etno-conhecimento", disse. 

 

O webinar está disponível na íntegra neste link

 

As apresentações podem ser acessadas neste link