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CGEE apresenta ao MEC mapas do conhecimento voltados ao ensino superior

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CGEE apresenta ao MEC mapas do conhecimento voltados ao ensino superior

Os trabalhos desenvolvidos pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) voltados ao ensino superior no Brasil foram tema de uma reunião realizada no dia 19, na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília (DF). Participaram do encontro o secretário-executivo da pasta, Henrique Sartori de Almeida; o secretário de Educação Superior, Paulo Barone; o presidente do CGEE, Marcio Miranda; e as assessoras técnicas do Centro, Betina Ferraz e Sofia Daher.

Essa agenda desenvolvida pelo Centro, ao longo de dez anos, contempla uma série de mapas do conhecimento em temas como: formação de mestres e doutores no Brasil; educação profissional e tecnológica; redes de competência; ensino superior; temas estratégicos de pesquisa; entre outros.

De acordo com a assessora técnica do CGEE, Betina Ferraz, todo esse trabalho consolida inteligência em torno da relação entre o ensino superior do país e o tema desenvolvimento. Essa linha do tempo tem como marco inicial o estudo “Recursos humanos para CT&I: demografia da base técnico-científica brasileira”, que teve como foco o estudo sobre os egressos da pós-graduação, a formação e a inserção no mercado de trabalho.

A partir de então, foram realizados diversos trabalhos em torno de temáticas como “Mestres”, “Mapa preliminar da educação profissional e tecnológica”, “Mestres e doutores”, “Mapa da Educação Superior”, “A formação de novos quadros para CT&I: avaliação do Programa Institucional de bolsas de Iniciação Científica (Pibic)”.

A assessora técnica destaca que, por meio desses estudos, foi possível linkar de que forma as agendas de desenvolvimento estão utilizando todo o capital humano que está sendo gerado e as infra-estruturas que foram criadas, a exemplo de novas universidades e dos institutos federais. “Hoje o CGEE é a instituição brasileira que mais domina as informações que geram esse conjunto de mapas do conhecimento sobre a educação superior no Brasil, a rede das instituições e a forma como isso está atrelado às agendas de desenvolvimento”, afirma.

A partir desse processo e tendo acesso às informações resultantes desses mapas, o MEC demandou ao Centro um projeto que oferece subsídios para a concepção de um programa nacional de apoio à implantação de Centros de Desenvolvimento Regional em universidades e instituições científicas. A ideia é articular as instituições de educação superior e de CT&I na base do território para, em conjunto com atores locais, definir estratégias e projetos inovadores para o desenvolvimento das respectivas regiões. Todo esse histórico foi apresentado ao ministério durante a reunião.

“O MEC hoje sabe que o Centro tem dez anos de expertise em agendas de interesse chave para a política de educação superior no Brasil, sobretudo porque essa agenda é estratégica para dar conformidade às agendas de desenvolvimento, que são determinantes para alcançar melhores níveis de renda, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) com agregação de valor e combate à pobreza nas regiões. O esforço do CGEE na contrução dos mapas permite olhar para o Brasil na sua diversidade, aproveitando as externalidades positivas que essa diversidade engendra”, ressalta.



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