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CGEE participa de encontro temático sobre ecossistemas de inovação e a pós-graduação stricto sensu

5ª CNCTI

CGEE participa de encontro temático sobre ecossistemas de inovação e a pós-graduação stricto sensu

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) participou, ontem (31), do encontro temático sobre ecossistemas de inovação e a pós-graduação stricto sensu, realizado na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) como parte dos debates preparatórios para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI). 

A conferência, que acontecerá de 4 a 6 de junho, em Brasília (DF), tem como tema "Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido", e visa reunir contribuições da sociedade para a elaboração da estratégia nacional do setor pelos próximos 10 anos.

 A mesa de abertura do evento contou com a presença da presidente da Capes, Mercedes Bustamante; do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão; do presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Curi; e do secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Guilherme Calheiro. Representando o CGEE, o diretor-presidente Fernando Rizzo e o diretor e secretário adjunto da 5ª CNCTI, Anderson Gomes, estiveram presentes para contribuir com os debates. 

Durante a sua apresentação, Gomes apresentou um panorama atualizado do evento. Ele destacou a importância da programação como uma conferência temática preparatória para a CNCTI. O encontro contou com cinco painéis, abordando diferentes aspectos relacionados à inovação, à pós-graduação e aos seus reflexos na sociedade. As discussões ressaltaram a necessidade de integrar efetivamente a ciência e a educação, como destacou o diretor do CGEE. "Não dá para fazer ciência sem educação", afirmou.

O CGEE esteve presente, ainda, no painel sobre "formação e inserção profissional dos egressos da pós-graduação". O debate contou com a participação do diretor-presidente, Fernando Rizzo, e da coordenadora do Serviço de Recursos Humanos para Ciência, Tecnologia e Inovação (RHCTI), Sofia Daher. 

A apresentação do CGEE teve como foco o projeto RHCTI, que tem como objetivo gerar e disponibilizar informações sobre a formação de recursos humanos, com foco na inserção profissional de mestres e doutores no país. O RHCTI é uma iniciativa contínua da instituição, proporcionando acesso a diversos dados, informações e análises relacionadas à formação acadêmica e profissional da base técnico-científica nacional. 

"O portal do projeto abrange estudos de egressos em diferentes categorias, como mestres, doutores, graduados, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e, atualmente, está em andamento um estudo sobre educação profissional e tecnológica. Além disso, são disponibilizados estudos prospectivos sobre a demanda da educação profissional e tecnológica e da graduação, fornecendo informações valiosas para orientar políticas e programas voltados para o desenvolvimento científico e tecnológico do país", afirmou Rizzo. 

Para viabilizar os estudos do Serviço RHCTI, Sofia Daher ressaltou a importância da colaboração significativa do CGEE com a Capes, o Ministério do Trabalho, o CNPq e o MEC. "Nós trabalhamos com todos esses parceiros, que são fundamentais para a realização desses trabalhos", destacou. 

Na ocasião, a coordenadora apresentou alguns resultados da iniciativa, como o crescimento do número de mestres e doutores empregados ano a ano e que eles também aumentam como proporção dos empregados no país. Daher ressaltou que a quantidade deles como proporção da população brasileira ainda é aquém das observadas em outros países, sendo alguns do mesmo patamar de desenvolvimento.

A coordenadora ressaltou a importância desses quadros para o desenvolvimento científico, tecnológico e inovação e que o fortalecimento do ecossistema de inovação do país passa também pela diminuição de assimetrias. Ela mostrou que, embora as mulheres sejam maioria entre os titulados, os salários das doutoras ainda são menores do que os dos homens em 79 das 81 áreas de formação.



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