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Estratégia Nacional de Inovação: MCTI e CGEE reúnem subsídios para a iniciativa com oficinas online

Estratégia Nacional de Inovação

Estratégia Nacional de Inovação: MCTI e CGEE reúnem subsídios para a iniciativa com oficinas online

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) realizam, hoje (08), uma nova oficina online para a construção da Estratégia Nacional de Inovação (ENI). O tema da discussão é a qualificação profissional por meio da formação tecnológica.

A ENI é desenvolvida pelo ministério, com parceria do Centro, em resposta a uma demanda da Casa Civil, e faz parte da Política Nacional de Inovação (PNI). Oferecendo subsídios para a estratégia, participam dos encontros atores de órgãos públicos, com destaque para o MCTI, o Ministério da Economia (ME) e o Ministério da Educação (MEC), integrantes da sociedade civil, representantes de institutos de ciência e tecnologia e de universidades, membros de empresas e startups, dentre outros. Ao todo, foram mais de 200 participantes nesta terça-feira.

Os secretários de Empreendedorismo e Inovação (Sempi/MCTI), Paulo Alvim, e de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Ariosto Culau, iniciaram o evento. Culau lembra que as oficinas buscam identificar ações estratégicas que envolvem diversos níveis de ensino. “O importante aqui é que busquemos integrar essas diferentes dimensões intrínsecas às instituições de ensino para um objetivo primordial de transformação tecnológica”, destacou.

Ainda na abertura, o chefe de gabinete da Sempi, Thales Marçal, fez uma apresentação da PNI, política que busca coordenar temas e desafios comuns ao processo de inovação no país. “Hoje, pretendemos traçar prioridades e levantar iniciativas estratégicas, definindo metas quadrienais”, afirmou. “O objetivo das diretrizes é orientar a construção de iniciativas estratégicas, definidas na ENI, e Planos Nacional de Inovação”, disse.

Em seguida, a coordenadora-geral de Planejamento e Avaliação da Educação Profissional e Tecnológica da Setec, Joelma Kremer, faz um diagnóstico do eixo em questão. “Precisamos de uma abordagem prática, empreendedora e interdisciplinar”, ressaltou. “Além disso, [olhar para] o próprio intercâmbio científico e tecnológico, porque nenhum país é uma ilha e precisamos ver as experiências internacionais”, considerou Kremer.

O ciclo de oficinas ocorre desde o início de agosto, e a cada semana, promove o debate de cada um dos seis eixos da ENI. A temática de hoje e da próxima quinta-feira (10) é a última a ser discutida, depois de oficinas nos temas de fomento à inovação; cultura de inovação e visão empreendedora; bases de conhecimento tecnológico; mercados para produtos e serviços inovadores; e proteção do conhecimento adquirido pela inovação.