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Oficina debate portfólio de tecnologias para apoiar o desenvolvimento sustentável do Semiárido
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Oficina debate portfólio de tecnologias para apoiar o desenvolvimento sustentável do Semiárido
Foi aberta hoje (1º), em Brasília (DF), a oficina de trabalho que debaterá a criação de um Portfólio de tecnologias para apoiar o desenvolvimento sustentável do Semiárido. O evento, realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), conta com a participação de instituições como o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a Agência Nacional de Águas (ANA), o Instituto Nacional do Semiárido (Insa) e o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).
O portfólio tem como objetivo identificar, organizar e disponibilizar informações técnicas, gerenciais e institucionais das tecnologias disponíveis e com aplicações testadas e comprovadas, que podem ajudar no desenvolvimento sustentável do Semiárido. A iniciativa abordará temas como recursos hídricos, agricultura de sequeiro, agricultura irrigada, pecuária e aquicultura.
Na ocasião, a coordenadora de Gestão do Território da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano do MDR, Maria Thereza Ferreira Teixeira, falou sobre a importância da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), decretada em maio. Ela lembrou que a CT&I é um dos eixos da iniciativa. Além disso, ressaltou que o Nordeste foi apontado pelo governo federal como uma área de atuação prioritária. “Temos uma equipe que tem acompanhado o esforço de identificar as tecnologias sociais aplicadas ao Semiárido”, afirmou.
Durante a oficina, o coordenador-geral de Estratégias e Negócios do MCTIC, Eduardo Soriano Lousada, disse que o ministério hoje tem focado não apenas na questão da aplicação das tecnologias, mas também no empreendedorismo e inovação. Lousada destacou, ainda, a importância da gestão dessas tecnologias. “Temos iniciativas fantásticas, que às vezes se esbarram na gestão”, lembrou.
O diretor da ANA, Oscar Cordeiro, lembrou que a agência tem trabalhado com o tema “água para o Semiárido”, dialogando com instâncias de ciência, tecnologia e inovação do governo federal. O dirigente citou alguns projetos desenvolvidos pela instituição, ressaltando a relevância da questão da gestão compartilhada da água entre as unidades da Federação e a União. “A água é um importante insumo como fator de desenvolvimento. Acho que o grande desafio é como promover uma gestão integrada desse recurso ambiental”, afirmou.
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