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Secretário do MCTI destaca papel das Ciências Humanas e Sociais no desenvolvimento da CT&I no país

CHSSALLA

Secretário do MCTI destaca papel das Ciências Humanas e Sociais no desenvolvimento da CT&I no país

  Ascom MCTI
    
 

Secretário do MCTI, Marcelo Morales

Já está disponível para leitura a publicação com os resultados do Projeto Diagnóstico das Ciências Humanas, Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes (CHSSALLA). O projeto, conduzido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), tem o Fórum de Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas (FHCSSA) como idealizador.

O secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTI, Marcelo Marcos Morales, comenta sobre o diagnóstico que consolida a opinião de especialistas acerca da importância da produção científica nas CHSSALLA para o desenvolvimento do país.

Confira a entrevista:

1 - O projeto CHSSALLA foi desenvolvido com o apoio do MCTI e o ministério possui uma coordenação específica para as ciências humanas e sociais aplicadas. Qual a importância de se ter um olhar diferenciado para essas áreas?

Todas as ciências surgem da curiosidade humana e são derivadas do meio social. Tanto as ciências ditas “exatas” quanto às ciências humanas revelam diferentes perspectivas da vida e, nesse sentido, são complementares. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio da CGHS, concretiza sua visão de que as Ciências Humanas e Sociais podem e devem contribuir com o desenvolvimento de CT&I no país. Não é possível formular políticas públicas de ciência e tecnologia voltadas para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida, por exemplo, sem considerar o meio ambiente, a saúde, a economia e a sociologia.   

2 - Para realizar o projeto, foram organizadas diversas oficinas com representantes de universidades e sociedades científicas. Na sua opinião, como a participação da comunidade acadêmica contribuiu para os resultados apresentados no livro?

A participação da comunidade acadêmica foi fundamental para os resultados alcançados. Ao longo de todo o trabalho, os representantes do FCHS envolvidos com a elaboração do Diagnóstico debateram a metodologia da pesquisa, os dados coletados e produziram analises aprofundadas. O excelente diálogo entre a CGHS, o CGEE e o FCHS também foi fundamental para o alcance dos resultados, comprovando a importância de reunir uma pluralidade de visões sobre os temas contemplados pelo estudo.

3 - Um dos destaques apresentados no livro foi o caráter multidisciplinar de diversos temas considerados estratégicos ao desenvolvimento científico e tecnológico. Como o ministério enxerga a questão da multi e da interdisciplinaridade na pesquisa acadêmica?

A realidade que nos cerca é bastante complexa, por essa razão, não podemos prescindir de uma perspectiva interdisciplinar, ou seja, capaz de compreender e analisar os diferentes aspectos que influenciam a vida social. O MCTI sabe que adotar uma perspectiva interdisciplinar demanda mais trabalho e mais capacidade de diálogo, mas ao mesmo tempo aumenta muito as chances de elaborar políticas eficazes e eficientes. Nós apostamos nesse caminho!

4 - Esse estudo teve muita repercussão na comunidade acadêmica. Como surgiu a ideia de realizar um estudo focado nessas áreas? 

O MCTI através da CGHS/DEPPE/SEFAE e em parceria com o Fórum de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas (FCHSS) e com o CGEE concebeu a ideia de produzir um diagnóstico robusto sobre o papel da grande área de Humanas e Sociais para a ciência e tecnologia e no processo de desenvolvimento nacional.

Em 2019, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, na época MCTIC, encomendou ao Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) a elaboração desse Diagnóstico, que deu origem ao livro que está sendo disponibilizado hoje.

5 - Alguma outra informação que o senhor gostaria de destacar?

Para terminar, gostaria de destacar que a elaboração do Diagnóstico mostrou o quanto é positivo reunir, em prol de um mesmo objetivo, academia, governo e uma organização com larga experiência em lidar com esses dois segmentos. Quando estamos dispostos a debater e pensar juntos, o resultado é sempre de muito aprendizado e qualidade.

A íntegra da publicação pode ser acessada neste link