Artigo de Conteúdo Web Luciana Santos assume como primeira ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação A cerimônia foi realizada na sede do MCTI, em Brasília, e foi transmitida pelo Youtube. O diretor-presidente do CGEE, Fernando Rizzo, participou da solenidade. |
Artigo de Conteúdo Web Brasil é o 3º país com maior proporção de doutoras Brasil é o 3º país com maior proporção de doutoras |
Artigo de Conteúdo Web cover Em 2014 O número de mulheres com doutorado aumentou 35% |
Artigo de Conteúdo Web Estudo aponta evolução do Pibic Publicado em 16/05/2017 16:22 Correio Braziliense Estudo aponta evolução do Pibic 02/05/17 Crescimento, igualdade de gênero e melhor qualificação profissional. Esses são alguns dos pontos de evolução que o Programa de Iniciação Científica (Pibic) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) conseguiu antigir em 12 anos. Os resultados são de pesquisa do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que avaliou o projeto de 2001 a 2013. Para mensurar o alcance do programa, o CGEE analisou estatísticas e aprofundou o estudo com bolsistas do programa da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O principal ponto observado no estudo é que o número absoluto de bolsas cresceu em todo o país (67%), mas, no geral, a participação relativa caiu no Sudeste e aumentou nas demais regiões. Em 2013, 42% dos bolsistas eram alunos de IES do Sudeste, em seguida, 23% do Nordeste, 19% do Sul; 10% do Centro-Oeste e 6% do Norte. Em 2001, nessa mesma ordem, a participação das regiões era: 47,2%; 21,9%; 18,3%; 7,4% e 5,1%. Apesar do crescimento, a distribuição de bolsas não acompanhou a expansão das matrículas de graduação (+104%) e de pós-graduação ( 116%). O estudo também constatou que a experiência propiciada pela bolsa de iniciação científica desperta o interesse dos bolsistas por pesquisa (75,30%) e reforçou a sua escolha profissional (51,30%). O presidente do CGEE, Mariano Laplane, disse que “o mercado de trabalho tem, de alguma forma, reconhecido quem passou pela experiência do Pibic, remunerando esses trabalhadores com salário de até 5% mais alto”. Segundo o estudo, 67% dos bolsistas pretendem cursar a pós-graduação, seja com o mesmo projeto da IC ou com outro projeto. É o caso de Leonardo Lourenço, 23 anos, graduado em Gestão de Saúde Coletiva na Universidade de Brasília. Ele desenvolveu pesquisa com a análise da qualidade de vida de idosos que participam do projeto Universidade do Envelhecer, programa que promove ações de integração entre os idosos. O estudante garante que participar do Pibic reforçou seu interesse pela área de pesquisa. “Minha proposta de mestrado vai abordar o tema da pesquisa na iniciação científica”, disse. A análise mostrou que as mulheres são maioria nas bolsas do Pibic. Em 2001, 55% dos bolsistas do Pibic eram do sexo feminino, índice que passa de 60% em 2013.O estudo também aponta que as alunas passaram a ser maioria em títulos de mestrado e doutorado. Jocemara Viana, 26 anos e estudante de engenharia florestal da UnB, está em seu terceiro Pibic. "É fantástico constatar que as mulheres estão trabalhando mais com pesquisa. É muito bom ver esse tipo de avanço”,observa. Como participar O Pibic tem a proposta de incentivar a participação de universitários no espaço de pesquisa. A ação ocorre ao oferecer bolsas (R$ 400 por mês) durante um ano a estudantes que desenvolvem projetos científicos junto a professores das respectivas áreas de estudo. Cada universidade é responsável em decidir quais projetos receberão auxílio para serem realizados. Assim, interessados que estejam a partir do segundo ano devem entrar em contato com as áreas de pesquisa da instituição em que estuda para maiores informações. Clique aqui para ver a matéria original |
Artigo de Conteúdo Web CGEE lança resultados da avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq Publicado em 16/05/2017 15:44 CNPq CGEE lança resultados da avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq 25/04/17 Um programa que aprimora a formação dos estudantes de graduação, melhora a sua inserção profissional e acelera o seu caminho para o mestrado e doutorado. Esses são alguns dos destaques apontados no estudo " A formação de novos quadros para CT&I: avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)", realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O lançamento desse estudo aconteceu durante as comemorações do 66° aniversário do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), nesta terça-feira, 25, em Brasília. Durante a abertura do evento, o presidente do CNPq, Mario Neto Borges, falou sobre a importância do Conselho como agência de fomento, em especial na formação de jovens pesquisadores, como o exemplo do PIBIC. Segundo ele, nenhum país desenvolvido cresce sem investimento em educação e em ciência, tecnologia e inovação. "O CNPq tem um papel fundamental, ao longo desses 66 anos, de cumprir a sua parte naquilo que é relacionado de muita ciência com boa qualidade, focado para solução dos problemas nacionais, para o avanço das fronteiras do conhecimento e, portanto, do desenvolvimento de longo prazo do nosso país", finalizou. Presidente do CNPq, Mario Neto Borges, entre os diretores Marcelo Morales, Adriana Tonini e Carlos Fortner (da esquerda para a direita) Para o Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do MCTIC, Jailson Bittencourt de Andrade, a ciência é a chave para resolver diversos problemas mundiais. "Essa é a casa da ciência, da saúde, da longevidade, da erradicação da fome, essa é a casa do futuro e de um futuro longevo e feliz". Na ocasião, foram homenageados os servidores que se aposentaram no último ano e os que completam 25 anos de serviço. O PIBIC O CNPq, nos anos 1980, estabeleceu, por meio do PIBIC, um canal inovador de interação com as instituições de ensinosuperior (IES) e de pesquisa (IPs). A partir de então, as bolsas de iniciação científica passaram a ser concedidas, principalmente, de forma descentralizada, por meio das instituições, ampliando o seu alcance. Atualmente, o programa conta com 21.661 bolsas vigentes. O estudo do CGEE demonstra que os alunos de graduação contemplados pelo programa, ao terem contato com a iniciação científica, sob a orientação de um pesquisador qualificado, ganham não apenas enriquecimento na experiência acadêmica, mas também uma melhor inserção profissional em qualquer área do conhecimento. "A experiência prática da execução de um projeto de pesquisa, além de promover o aprendizado técnico, permite que o jovem estudante tenha de lidar diretamente com a complexidade da atividade científica, estimulando, dessa forma, a criatividade e o uso de métodos rigorosos na solução de problemas no exercício de sua futura profissão. Tudo isso com um investimento de R$ 400,00 mensais", destaca o presidente do CGEE, Mariano Laplane. Para Mariano o programa também atua na redução da desigualdade de gênero, considerando que as mulheres são maioria no total de bolsas concedidas. Atualmente, do total de bolsistas dessa modalidade, 59% são mulheres, porcentagem que aumentou 5% nos últimos 15 anos. Os resultados desse estudo mostraram redução no tempo de titulação do mestrado. O número de estudantes cujo intervalo entre a última bolsa PIBIC e a conclusão do mestrado foi menor que 3 anos aumentou sistematicamente em relação ao grupo que demorou de 4 a 5 anos. De acordo com a avaliação, o tempo de programa usufruído pelo estudante tem forte influência sobre a conclusão do mestrado. A concessão de bolsas por curtos períodos não indica o mesmo efeito positivo de estímulo à continuidade dos estudos na pós-graduação, nem amplia a intenção de seguir na carreira científica. Os resultados apontam que o PIBIC também contribui fornecendo mão de obra qualificada para o setor industrial, um dos desafios postos para o país. O estudo indica que a proporção de mestres e doutores egressos do PIBIC que se encontravam trabalhando, em 2014, na indústria de transformação foi de, respectivamente, 6,1% e 2,1%. Apesar de pequena, essa proporção é maior que a de mestres e doutores em geral, respectivamente 4,9% e 1,4%. A avaliação traz, ainda, um estudo de caso sobre o impacto da iniciativa, realizado com os bolsistas egressos da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O objetivo foi mensurar os efeitos do programa na formação pós-graduada e a inserção no mercado de trabalho. Entre os destaques, o estudo demonstra que os egressos do PIBIC tinham uma chance 2,2 vezes maior de completar o mestrado e 1,5 maior de concluir o doutorado, quando comparados aos alunos que não participaram do programa. Além disso, a participação no PIBIC reduz o tempo entre a conclusão da graduação e o ingresso no mestrado. No caso dos egressos da Unesp, a maior parte, 65%, ingressou no mestrado em até 1 ano após a graduação. A diferença das probabilidades de ingresso no mestrado em até um ano, entre os participantes e os não participantes do programa foi significativa, de 9,4 pontos percentuais. No que diz respeito à remuneração, os resultados demonstram que os egressos do PIBIC - mesmo isolados os efeitos das outras variáveis, como concluir a pós-graduação, idade, gênero, áreas do conhecimento - apresentaram uma remuneração um pouco maior, de 5%, quando comparados com os alunos que não foram contemplados pelo programa. A diferenciação maior na remuneração, no entanto, ocorrerá com a conclusão do mestrado e doutorado. Acesse o estudo completo aqui Coordenação de Comunicação Social do CNPq com informações do CGEE Clique aqui para ver a matéria original |
Artigo de Conteúdo Web Belém recebe primeiro evento de ciclo de painéis sobre ODS O encontro reunirá atores da área de ciência, tecnologia e inovação para debater o tema biodiversidade no âmbito do desenvolvimento sustentável. |
Artigo de Conteúdo Web Belém recebe primeiro evento de ciclo de painéis sobre ODS Publicado em 23/08/2018 12:35 UFPA Belém recebe primeiro evento de ciclo de painéis sobre ODS 20/08/2018 Considerando a relevância dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a sociedade, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) realizam o ciclo de painéis "CT&I para a Sustentabilidade (CTI ODS 2030)". No dia 22 de agosto, a cidade de Belém (PA) sedia o primeiro evento do projeto, com o tema Biodiversidade, que tem participação aberta a todos. O encontro será realizado na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e conta com a parceria da Organização Social Biotec-Amazônia. O painel será composto por uma conferência ministrada pelo pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Adalberto Val, e terá como debatedores o diretor-presidente da Biotec-Amazônia, José Seixas Lourenço; a diretora-executiva da Chamma da Amazônia, Fátima Chamma; e o presidente executivo da Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI), Bernardo Silva. A mediação do painel será conduzida pela apresentadora Maria Paula. O intuito da iniciativa é expandir o nível de conscientização da população sobre o papel da ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no atendimento da Agenda 2030 dos ODS, pactuada em 2015 na Organização das Nações Unidas (ONU). Considerando a diversidade regional do País, o formato do ciclo busca integrar diferentes visões dos produtores e consumidores de CT&I e visa popularizar os debates, a partir do uso das tecnologias da informação e comunicação. O painel em Belém reunirá representantes da comunidade de pesquisa, da iniciativa privada e do governo para um debate sobre as questões da biodiversidade brasileira no âmbito do desenvolvimento sustentável. Serão discutidas iniciativas que mobilizem atores do Sistema Nacional de CT&I para a produção de conhecimento, além da elaboração de documentos com propostas de políticas acerca do tema. CTI ODS 2030 - O ciclo propõe seis painéis neste ano, realizados em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que lançará, em cada edição, um glossário ODS relacionado com o tema em questão. Os debates serão organizados em diferentes cidades brasileiras, sendo o último deles em Brasília, combinado com a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2018). Além do tema biodiversidade do encontro em Belém (PA), nos próximos eventos, serão discutidos os seguintes tópicos: Mulheres na Ciência; Tecnologia & Emprego; Conhecimento Científico; Nexus: segurança hídrica, energética e alimentar; e Transformações Sociais. Serviço: Painel Biodiversidade - CTI para a Sustentabilidade (CTI ODS 2030) Data: 22 de agosto Horário: às 14h Local: Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) – Belém (PA) A programação do painel de Belém pode ser acessada neste link. Texto e arte: Divulgação Clique aqui para ver a matéria original |
Artigo de Conteúdo Web Aberto primeiro painel do projeto “CT&I - ODS 2030" O evento, realizado em Belém (PA), debateu o tema "biodiversidade no âmbito do desenvolvimento sustentável". |
Artigo de Conteúdo Web Projeto Painéis CTI-ODS 2030 Rio de Janeiro (FITS) – Tecnologia e Emprego Publicado em 01/11/2018 18:15 Projeto Painéis CTI-ODS 2030 Rio de Janeiro (FITS) – Tecnologia e Emprego Inscrições no site do FITS Com o intuito de expandir o nível de conscientização da sociedade sobre o papel da ciência, tecnologia e inovação no atendimento da Agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), em articulação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), organizam o ciclo “Painel CTI para a Sustentabilidade - CTI ODS 2030”. Seis grandes temas serão debatidos: Biodiversidade; Mulheres na Ciência; Tecnologia & Emprego; Conhecimento Científico; Nexus: segurança hídrica, energética e alimentar; e Transformações Sociais. Em cada evento, haverá um(a) conferencista, um(a) mediador(a) e três debatedores(as) que tratarão de temáticas relacionadas com a sustentabilidade, considerando as contribuições da CT&I para o alcance dos ODS. Cada debate será norteado por um conjunto de sínteses produzidas previamente pelos(as) conferencistas. O formato do ciclo considera as diferentes visões dos produtores e consumidores de CT&I e procura facilitar os debates, empregando tecnologias de informação e comunicação. Os achados do ciclo de conferências serão consolidados em um documento propositor de política (policy paper), que será difundido em novembro deste ano. Neste terceiro encontro terá como tema "Tecnologia e Emprego" e a cidade do Rio de Janeiro (RJ) foi a escolhida para receber, no dia 28 de novembro, representantes da comunidade de pesquisa, da iniciativa privada e do governo para um debate que integrará visões diversas na identificação de sinergias e de proposições para o desenvolvimento sustentável. Saiba mais sobre os participantes do painel ODS Rio de Janeiro: Mariano Francisco Laplane Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Hebraica de Jerusalém, mestrado em Planejamento Urbano – Universidade da Califórnia em Berkeley e doutorado em Economia na Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Foi diretor do Instituto de Economia (Unicamp) e presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), em Brasília. Laplane tem experiência em Organização Industrial e Estudos Industriais, investimento estrangeiro direto e indústria automotiva. Atualmente é Diretor Executivo de Relações Internacionais da Unicamp. Glauco José Côrte É vice-presidente executivo da CNI e presidente do Conselho Temático Permanente da Indústria de Defesa (CONDEFESA). É titular do Conselho de Administração da Portobello S/A, Multilog S/A e membro do Conselho Deliberativo da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Flavio da Silveira Bruno Doutor em Engenharia de Produção pela UFRJ e graduado em Engenharia Têxtil pela École Nationale Supérieure des Industries Textiles de Mulhouse, e em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Autor do livro “A Quarta Revolução Industrial Têxtil e de Confecção”. Atualmente, dedica-se ao estudo da transição social, tecnológica e econômica das empresas do setor têxtil e de confecção para a adoção de princípios da Indústria 4.0 em suas cadeias de valor. Herton Escobar Jornalista especializado na cobertura de Ciência e Meio Ambiente. Atuou como repórter do jornal O Estado de S. Paulo por quase 20 anos, com mais de 2 mil reportagens publicadas. Formado em jornalismo pela Western Michigan University, com formação complementar no MIT e na Universidade da Califórnia Berkeley. Tecnologia e Emprego SNCT 2018, Museu do Amanhã (RJ, 28 de novembro 2018 Acesse a programação Transmissão do Evento Manhã Tarde Assista a gravação do evento de Brasília (18/10) Assista a gravação do evento de São Paulo (09/10) Assista a gravação do evento de Belém (22/08) |
Artigo de Conteúdo Web Projeto Painéis CTI-ODS 2030 Belém – Biodiversidade Publicado em 10/08/2018 15:46 Projeto Painéis CTI-ODS 2030 Belém – Biodiversidade Com o intuito de expandir o nível de conscientização da sociedade sobre o papel da ciência, tecnologia e inovação no atendimento da Agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), em articulação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), organizam o ciclo “Painel CTI para a Sustentabilidade - CTI ODS 2030”. Seis grandes temas serão debatidos: Biodiversidade; Mulheres na Ciência; Tecnologia & Emprego; Conhecimento Científico; Nexus: segurança hídrica, energética e alimentar; e Transformações Sociais. Em cada evento, haverá um(a) conferencista, um(a) mediador(a) e três debatedores(as) que tratarão de temáticas relacionadas com a sustentabilidade, considerando as contribuições da CT&I para o alcance dos ODS. Cada debate será norteado por um conjunto de sínteses produzidas previamente pelos(as) conferencistas. O formato do ciclo considera as diferentes visões dos produtores e consumidores de CT&I e procura facilitar os debates, empregando tecnologias de informação e comunicação. Os achados do ciclo de conferências serão consolidados em um documento propositor de política (policy paper), que será difundido em novembro deste ano. O primeiro encontro terá como tema "Biodiversidade" e a cidade de Belém (PA) foi a escolhida para receber, no dia 22 de agosto, representantes da comunidade de pesquisa, da iniciativa privada e do governo para um debate que integrará visões diversas na identificação de sinergias e de proposições para o desenvolvimento sustentável. Saiba mais sobre os participantes do painel ODS Belém: Adalberto Luis Val Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Val já atuou como diretor do órgão. Eleito, em 2005, membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), é ex vice-presidente para a Região Norte. PhD pela Universidade da Columbia Britânica no Canadá, atualmente, é, também, professor adjunto da Escola de Pós-graduação da Universidade de Laval, no mesmo país. Fátima Chamma A empresária Fátima Chamma é diretora-executiva e proprietária da Chamma da Amazônia, marca de produtos cosméticos produzidos a partir de matérias-primas da região Norte. O empreendimento, que tem forte preocupação regional e sustentável, já fez parte da Incubadora de Base Tecnológica da Universidade Federal do Pará (UFPA). Bernardo Silva O atual presidente executivo da Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI) é mestre em relações internacionais pela Universidade Tufts, nos Estados Unidos e foi o primeiro brasileiro a ser aceito como um Global Leadership Fellow pelo Fórum Econômico Mundial em 2012, onde já atuou. Silva também liderou projetos na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos do Brasil (ApexBrasil) e no Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). José Seixas Lourenço O atual diretor-presidente da BioTec-Amazônia é PhD em Geofísica pela Universidade da Califórnia e já foi reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Além disso, já atuou como diretor do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e, também, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Maria Paula Atriz, comediante, apresentadora, escritora, repórter e psicóloga, Maria Paula já apresentou programas na Rede Globo, na extinta MTV Brasil, na Discovery Channel e na Band. Além disso, é cronista da Revista de Domingo do Correio Braziliense e embaixadora da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano do Ministério da Saúde. Tema: Biodiversidade Sudam, Belém (PA), 22 de agosto 2018 Acesse a programação Inscrições encerradas Acompanhe a transmissão |
Artigo de Conteúdo Web CGEE participa de encontro temático sobre ecossistemas de inovação e a pós-graduação stricto sensu O encontro faz parte dos debates preparatórios para a quinta edição da Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), que acontece de 4 a 6 junho, em Brasília. |
Artigo de Conteúdo Web Apoio à ciência passa por educação e combate a desinformação, aponta debate A Pesquisa Percepção Pública da Ciência e Tecnologia, desenvolvida pelo CGEE, foi abordada na reunião. |
Artigo de Conteúdo Web Projeto Painéis CTI-ODS 2030 Brasília – Nexus: segurança hídrica, energética e alimentar Publicado em 11/10/2018 11:28 Projeto Painéis CTI-ODS 2030 Brasília – Nexus: segurança hídrica, energética e alimentar Com o intuito de expandir o nível de conscientização da sociedade sobre o papel da ciência, tecnologia e inovação no atendimento da Agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), em articulação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), organizam o ciclo “Painel CTI para a Sustentabilidade - CTI ODS 2030”. Seis grandes temas serão debatidos: Biodiversidade; Mulheres na Ciência; Tecnologia & Emprego; Conhecimento Científico; Nexus: segurança hídrica, energética e alimentar; e Transformações Sociais. Em cada evento, haverá um(a) conferencista, um(a) mediador(a) e três debatedores(as) que tratarão de temáticas relacionadas com a sustentabilidade, considerando as contribuições da CT&I para o alcance dos ODS. Cada debate será norteado por um conjunto de sínteses produzidas previamente pelos(as) conferencistas. O formato do ciclo considera as diferentes visões dos produtores e consumidores de CT&I e procura facilitar os debates, empregando tecnologias de informação e comunicação. Os achados do ciclo de conferências serão consolidados em um documento propositor de política (policy paper), que será difundido em novembro deste ano. Neste terceiro encontro terá como tema "Nexus: segurança hídrica, energética e alimentar" e a cidade de Brasília (DF) foi a escolhida para receber, no dia 18 de outubro, representantes da comunidade de pesquisa, da iniciativa privada e do governo para um debate que integrará visões diversas na identificação de sinergias e de proposições para o desenvolvimento sustentável. Saiba mais sobre os participantes do painel ODS Brasília: Jailson Bittencourt de Andrade Professor Titular e Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação do Centro Universitário SENAI CIMATEC. É pesquisador do CNPq desde 1988, atualmente está no nível 1A. É Licenciado e Bacharel em Química e Mestre em Ciências (UFBA), Doutor em Ciências em Química Analítica e Inorgânica (PUC-RJ) e realizou estudos em nível de Pós-Doutorado no Brookhaven National Laboratory (NY-USA). É Membro da Ordem Nacional do Mérito Científico, no grau de Grã Cruz, Membro Titular da Academia Brasileira de Ciência, Presidente da Academia de Ciências da Bahia e Fellow da Royal Society of Chemistry.. Henrique Villa da Costa Ferreira Bacharel em Administração – Universidade do Distrito Federal – UniDF. É mestre em Administração Pública pela Universidade de Brasília e PhD pela Universidade de Brasília com cotutela pela DUKE School of Public Policy dos EUA. No passado atuou como Assessor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE, onde coordenou diversos estudos de desenvolvimento regional. Na esfera pública foi Secretário de Políticas de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, onde também atou como Diretor. Hoje atua como Secretário Nacional de Articulação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República – SEGOV desde junho de 2016. Antonio Magalhães Doutor em Economia. Ex-presidente do Comitê de Ciência e Tecnologia da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação. Trabalhou no Banco Mundial e no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Foi Secretário de Planejamento no Governo do Estado do Ceará. Ex-professor de Economia da Universidade Federal do Ceará e de Políticas Públicas na Universidade do Texas. Atuou no Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) como líder em estudos e pesquisas sobre o Semiárido. Evaldo Vilela Formado em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa. É Mestre em Entomologia pela USP e PhD em Ecologia pela Universidade de Southampton, Inglaterra. Realizou pós-doutoramentos nas Universidades: da Califórnia-Berkeley (EUA), de Nuremberg-Erlangen (Alemanha) e Tsukuba, Japão. É Pesquisador 1A do CNPq, com mais de cem artigos científicos referenciados e 40 mestres e doutores orientados. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da SBPC e já atuou em diversos comitês de assessoramento científico. Assumiu diversas posições de liderança acadêmica como Diretor da Fundação Arthur Bernardes e Reitor da UFV. Foi Secretário Adjunto de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, e hoje atua como Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – FAPEMIG. . Candice Mello Romero Santos Engenheira Agrônoma formada pela Universidade Federal de Santa Maria -RS. Mestrado em Produção Vegetal pela Universidade Federal de Santa Maria -RS. Doutorado em Ciência e Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas - UFPel. Atualmente trabalha na Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, onde exerce atividades relacionadas com as informações da agropecuária, incluindo Levantamento e Avaliação de Safras, custos de produção e monitoramento agrometeorológico e espectral dos cultivos agrícolas. Francine Martins Pisni Engenheira Elétrica pelo Centro Universitário da FEI e pós-graduada pelo Master in Business Economics na Escola de Economia de São Paulo FGV. Atualmente integra a Diretoria Técnica da Associação Brasileira de Energia Eólica – ABEEólica, onde é responsável por análises, estudos de mercados de energia eólica (leilões de energia e mercado livre). Também atua como encarregada pelos grupos de trabalho técnico da ABEEólica com destaque para os de regulação, transmissão e harmônicos. Herton Escobar Jornalista, especializado na cobertura de Ciência e Meio Ambiente. É repórter do jornal O Estado de S. Paulo há quase 20 anos, com mais de 2 mil reportagens publicadas. Formado em jornalismo pela Western Michigan University, com formação complementar no MIT e na Universidade da Califórnia Berkeley. Tema: Nexus: segurança hídrica, energética e alimentar SNCT 2018, Brasília (DF), 18 de outubro 2018 Acesse a programação Inscrições Transmissão do Evento Assista a gravação do evento de São Paulo (09/10) Assista a gravação do evento de Belém (22/08) |
Artigo de Conteúdo Web Angela Hirata realiza palestra no CGEE Empreendedora responsável pelo case das Havaianas estará no Centro nessa quarta-feira (19). |
Artigo de Conteúdo Web 2018 Legenda Empregado Com vínculo empregatício com o CGEE Cedido Servidor Público cedido para o CGEE Colaborador / Consultor Prestador de serviços sem vínculo empregatício com o CGEE Janeiro Data... |
Artigo de Conteúdo Web Com apoio a pesquisadores, CNPq elevou o patamar da ciência no Brasil, diz secretário Publicado em 16/05/2017 15:50 Jornal da Ciência Com apoio a pesquisadores, CNPq elevou o patamar da ciência no Brasil, diz secretário 26/04/17 A ciência brasileira mudou de patamar a partir de 1951, com a fundação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A avaliação é do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Jailson de Andrade, que participou, nesta terça-feira (25), das celebrações pelo aniversário de 66 anos do CNPq. “Na realidade, a criação do CNPq e da Capes institucionalizou a ciência no Brasil”, disse Jailson. “Sempre ressalto que essas duas agências e a Finep [Financiadora de Estudos e Projetos] são extremamente necessárias exatamente como elas são. O CNPq apoia um CPF, desde o jovem aluno até o cientista mais qualificado; a Finep apoia um CNPJ, de uma empresa de pequeno ou grande porte a um governo municipal, estadual ou federal; e a Capes está no seio das universidades e gerou as pró-reitorias de pesquisa e pós-graduação, instituídas diante da necessidade de interagir com o órgão. São três sistemas, e nós precisamos muito deles, porque estão na origem e na consolidação da ciência, tecnologia e inovação [CT&I] em nosso País.” O presidente do CNPq, Mario Neto Borges, destacou como primordial, ao longo dos 66 anos, a tarefa de gerar “muita ciência, com boa qualidade, focada na solução de problemas nacionais, para o avanço das fronteiras do conhecimento e, portanto, para o desenvolvimento sustentável de longo prazo do nosso País”. Na visão dele, a agência precisa continuar a priorizar a formação da juventude, para que o Brasil disponha de novas gerações que observem “ciência, tecnologia e inovação como um tripé equilibrado, capaz de beneficiar a sociedade”. Jailson e Mario Neto homenagearam os servidores aposentados em 2016 e aqueles que completam 25 anos de serviço em 2017. Também participaram do evento o secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, o diretor do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Fernando Rizzo, e os diretores de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde, Marcelo Morales, de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais, Adriana Tonini, e de Gestão e Tecnologia da Informação do CNPq, Carlos Roberto Fortner. Idealizado pelo almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva, o então Conselho Nacional de Pesquisas foi instituído em 15 de janeiro de 1951, com finalidade de promover e estimular o desenvolvimento científico e tecnológico, mediante a concessão de recursos para pesquisa, a formação de pesquisadores e técnicos e a cooperação com universidades brasileiras e estrangeiras. A primeira reunião de seu Conselho Deliberativo ocorreu em 17 de abril daquele ano – motivo pelo qual a agência celebra seu aniversário neste mês. Bolsas de iniciação científica despertam estudantes para pesquisa A maioria dos estudantes universitários que participam de bolsas de iniciação científica demonstra mais interesse em fazer mestrado ou doutorado na comparação com alunos que não participam do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), criado em 2001 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para o qual destina R$ 153 milhões ao ano. Sob o título “A formação de novos quadros para CT&I: avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic)”, o estudo foi divulgado na cerimônia de comemoração de 66 anos do CNPq. Conforme o estudo, 70% dos universitários bolsistas do Pibic manifestam interesse de fazer pós-graduação, como mestrado e doutorado. Para o presidente do CGEE, Mariano Francisco Laplane, o interesse desses bolsistas de seguir a carreira científica e acadêmica decorre da riqueza de conhecimento adquirida no decorrer da experimentação científica, permitida pelo Pibic. “Esse padrão de resposta indica que o Pibic constitui, de fato, um poderoso instrumento para canalizar o interesse do estudante de graduação para a pós-graduação”, acrescenta. Com base em dados estudantes egressos da Unesp, o estudo mostra que os bolsistas do programa têm uma chance de 2,2 vezes maior de completar o mestrado; e chance de 1,5 maior de concluir o doutorado do que os alunos que não participam do programa. Mercado de trabalho O estudo também revela que o programa de iniciação científica abre portas para o mercado de trabalho, após a conclusão da pós-graduação, em qualquer atividade profissional. Isso porque, diz a sondagem do CGEE, o título de doutorado aponta uma chance de 3,64 vezes maior, o equivalente a 264%, de estar empregado, em relação àqueles que não têm o título de doutor. Outra vantagem que o estudo aponta, conforme o presidente do CGEE, é a possibilidade de se trabalhar no setor produtivo, na indústria de transformação. O dado indica chances de 6,1% maiores para doutores; e 2,1% para mestres, que passaram pela iniciação científica. Já os percentuais de chance para os profissionais com as mesmas titulações, mas que não passaram pela iniciação científica do Pibic, caem para 4,9% e 1,4%, respectivamente. A sondagem mostra ainda que as mulheres detêm o maior número de bolsas concedidas pelo Pibic. Em 2001 respondiam por 55% do total, participação que cresce para 60% em 2013. O levantamento aponta também valorização do rendimento médio dos profissionais com título de mestre e doutor, de R$ 6.042 e R$ 10.061, respectivamente em 2014. Já a renda média dos que obtiveram o titulo no exterior é de R$ 10.216. Em 12 anos, o programa de iniciação científica do CNPq cresceu 67%, de 14,5 mil em 2001 para um total de 24,3 mil em 2013. É um avanço de 67%. Ainda assim, o crescimento é aquém do crescimento registrado no número de matrículas de graduação na esfera pública, com aumento de 104% no mesmo período; e no número de matrículas na pós-graduação, que aumentou 116%, na mesma base comparativa. Estagnação A coordenadora de Programas Acadêmicos do CNPq, Lucimar Almeida, afirmou o número de bolsas do Pibic está praticamente estagnado desde 2010, igualmente o valor da bolsa, de R$ 400,00. Para este ano, a ponta do lápis aponta para 24,210 mil bolsas mantidas pelo programa. “Seria importante a expansão do programa de forma sustentável. Por que não adianta aumentar o numero de bolsas e não ter a institucionalização do programa nas instituições de ensino superior e nos centros de pesquisa”. Apesar do recente corte de quase 50% no orçamento da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovação este ano, o presidente do CNPq, Mario Neto Borges, assegurou que as bolsas e os programas em andamento serão mantidos, apesar de ameaças verificadas no ano passado. “Não haverá nenhum corte de bolsa e nenhuma interrupção de projeto em andamento. O que vamos fazer é ajustar os programas do CNPq à nova realidade orçamentária. Mas o CNPq mantém todas as bolas em andamento.” A cientista Laila Salmen Espindola, da Universidade de Brasília (UNB), especializada na produção de fármacos e conselheira da SBPC, observa que o impacto desse programa na sociedade é significativo. “Os estudantes que começaram no meu laboratório, comigo, em 1998, hoje são meus colegas de trabalho. Começaram no Pibic, fizeram mestrado, doutorado e pós-doutorado. O Pibic é uma janela de oportunidades. Vejo que estudantes nascem no Pibic e depois se destacam como grandes pesquisadores.” O estudo pode ser acessado aqui. Clique aqui para ver a matéria original |
Artigo de Conteúdo Web Com apoio a pesquisadores, CNPq elevou o patamar da ciência no Brasil, diz secretário Publicado em 16/05/2017 15:47 SBPC Net Com apoio a pesquisadores, CNPq elevou o patamar da ciência no Brasil, diz secretário 26/04/17 A ciência brasileira mudou de patamar a partir de 1951, com a fundação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A avaliação é do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Jailson de Andrade, que participou, nesta terça-feira (25), das celebrações pelo aniversário de 66 anos do CNPq. “Na realidade, a criação do CNPq e da Capes institucionalizou a ciência no Brasil”, disse Jailson. “Sempre ressalto que essas duas agências e a Finep [Financiadora de Estudos e Projetos] são extremamente necessárias exatamente como elas são. O CNPq apoia um CPF, desde o jovem aluno até o cientista mais qualificado; a Finep apoia um CNPJ, de uma empresa de pequeno ou grande porte a um governo municipal, estadual ou federal; e a Capes está no seio das universidades e gerou as pró-reitorias de pesquisa e pós-graduação, instituídas diante da necessidade de interagir com o órgão. São três sistemas, e nós precisamos muito deles, porque estão na origem e na consolidação da ciência, tecnologia e inovação [CT&I] em nosso País.” O presidente do CNPq, Mario Neto Borges, destacou como primordial, ao longo dos 66 anos, a tarefa de gerar “muita ciência, com boa qualidade, focada na solução de problemas nacionais, para o avanço das fronteiras do conhecimento e, portanto, para o desenvolvimento sustentável de longo prazo do nosso País”. Na visão dele, a agência precisa continuar a priorizar a formação da juventude, para que o Brasil disponha de novas gerações que observem “ciência, tecnologia e inovação como um tripé equilibrado, capaz de beneficiar a sociedade”. Jailson e Mario Neto homenagearam os servidores aposentados em 2016 e aqueles que completam 25 anos de serviço em 2017. Também participaram do evento o secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, o diretor do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Fernando Rizzo, e os diretores de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde, Marcelo Morales, de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais, Adriana Tonini, e de Gestão e Tecnologia da Informação do CNPq, Carlos Roberto Fortner. Idealizado pelo almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva, o então Conselho Nacional de Pesquisas foi instituído em 15 de janeiro de 1951, com finalidade de promover e estimular o desenvolvimento científico e tecnológico, mediante a concessão de recursos para pesquisa, a formação de pesquisadores e técnicos e a cooperação com universidades brasileiras e estrangeiras. A primeira reunião de seu Conselho Deliberativo ocorreu em 17 de abril daquele ano – motivo pelo qual a agência celebra seu aniversário neste mês. Bolsas de iniciação científica despertam estudantes para pesquisa A maioria dos estudantes universitários que participam de bolsas de iniciação científica demonstra mais interesse em fazer mestrado ou doutorado na comparação com alunos que não participam do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), criado em 2001 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para o qual destina R$ 153 milhões ao ano. Sob o título “A formação de novos quadros para CT&I: avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic)”, o estudo foi divulgado na cerimônia de comemoração de 66 anos do CNPq. Conforme o estudo, 70% dos universitários bolsistas do Pibic manifestam interesse de fazer pós-graduação, como mestrado e doutorado. Para o presidente do CGEE, Mariano Francisco Laplane, o interesse desses bolsistas de seguir a carreira científica e acadêmica decorre da riqueza de conhecimento adquirida no decorrer da experimentação científica, permitida pelo Pibic. “Esse padrão de resposta indica que o Pibic constitui, de fato, um poderoso instrumento para canalizar o interesse do estudante de graduação para a pós-graduação”, acrescenta. Com base em dados estudantes egressos da Unesp, o estudo mostra que os bolsistas do programa têm uma chance de 2,2 vezes maior de completar o mestrado; e chance de 1,5 maior de concluir o doutorado do que os alunos que não participam do programa. Mercado de trabalho O estudo também revela que o programa de iniciação científica abre portas para o mercado de trabalho, após a conclusão da pós-graduação, em qualquer atividade profissional. Isso porque, diz a sondagem do CGEE, o título de doutorado aponta uma chance de 3,64 vezes maior, o equivalente a 264%, de estar empregado, em relação àqueles que não têm o título de doutor. Outra vantagem que o estudo aponta, conforme o presidente do CGEE, é a possibilidade de se trabalhar no setor produtivo, na indústria de transformação. O dado indica chances de 6,1% maiores para doutores; e 2,1% para mestres, que passaram pela iniciação científica. Já os percentuais de chance para os profissionais com as mesmas titulações, mas que não passaram pela iniciação científica do Pibic, caem para 4,9% e 1,4%, respectivamente. A sondagem mostra ainda que as mulheres detêm o maior número de bolsas concedidas pelo Pibic. Em 2001 respondiam por 55% do total, participação que cresce para 60% em 2013. O levantamento aponta também valorização do rendimento médio dos profissionais com título de mestre e doutor, de R$ 6.042 e R$ 10.061, respectivamente em 2014. Já a renda média dos que obtiveram o titulo no exterior é de R$ 10.216. Em 12 anos, o programa de iniciação científica do CNPq cresceu 67%, de 14,5 mil em 2001 para um total de 24,3 mil em 2013. É um avanço de 67%. Ainda assim, o crescimento é aquém do crescimento registrado no número de matrículas de graduação na esfera pública, com aumento de 104% no mesmo período; e no número de matrículas na pós-graduação, que aumentou 116%, na mesma base comparativa. Estagnação A coordenadora de Programas Acadêmicos do CNPq, Lucimar Almeida, afirmou o número de bolsas do Pibic está praticamente estagnado desde 2010, igualmente o valor da bolsa, de R$ 400,00. Para este ano, a ponta do lápis aponta para 24,210 mil bolsas mantidas pelo programa. “Seria importante a expansão do programa de forma sustentável. Por que não adianta aumentar o numero de bolsas e não ter a institucionalização do programa nas instituições de ensino superior e nos centros de pesquisa”. Apesar do recente corte de quase 50% no orçamento da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovação este ano, o presidente do CNPq, Mario Neto Borges, assegurou que as bolsas e os programas em andamento serão mantidos, apesar de ameaças verificadas no ano passado. “Não haverá nenhum corte de bolsa e nenhuma interrupção de projeto em andamento. O que vamos fazer é ajustar os programas do CNPq à nova realidade orçamentária. Mas o CNPq mantém todas as bolas em andamento.” A cientista Laila Salmen Espindola, da Universidade de Brasília (UNB), especializada na produção de fármacos e conselheira da SBPC, observa que o impacto desse programa na sociedade é significativo. “Os estudantes que começaram no meu laboratório, comigo, em 1998, hoje são meus colegas de trabalho. Começaram no Pibic, fizeram mestrado, doutorado e pós-doutorado. O Pibic é uma janela de oportunidades. Vejo que estudantes nascem no Pibic e depois se destacam como grandes pesquisadores.” O estudo pode ser acessado aqui. Clique aqui para ver a matéria original |
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