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90% dos brasileiros querem mais investimentos em ciência e tecnologia

Revista Galileu

90% dos brasileiros querem mais investimentos em ciência e tecnologia

23/07/2019

A quinta edição da Pesquisa Percepção Pública da Ciência & Tecnologia no Brasil aponta que a maioria dos brasileiros é otimista em relação à ciência e tecnologia: 73% das pessoas acreditam que os setorestrazem mais “benefícios que malefícios” ou “trazem apenas benefícios” para a sociedade. O número é o mesmo registrado há quatro anos, na edição de 2015 do levantamento. 

Na análise, foram ouvidos 2,2 mil participantes de 16 a 75 anos de idade que moram em todas as regiões do país. Para a maior parte dos entrevistados, a ciência e a tecnologia são essenciais para o desenvolvimento da nação. Outros temas relevantes para os entrevistados são medicina e saúde, com 79% de preferência, e meio ambiente, com 76%. Para 41% das pessoas, os cientistas são inteligentes e "fazem coisas úteis à humanidade"

As universidades e institutos públicos de pesquisa são as fontes com mais credibilidade de informações: na escala de "-1" a "1", o nível de confiança dos participantes para os profissonais de ciência é de 0,84, atrás apenas dos médicos (0,85). Em seguida, estão os cientistas de empresas (0,46).

Além disso, 90% dos brasileiros consideram importante aumentar ou manter investimentos do governo em ciência e tecnologia. 

O levantamento também analisou a familiaridade dos cidadãos com assuntos relacionados às duas áreas. A maioria dos participantes afirmaram que saúde é um tema relevante: no entanto, 78% acreditam que os antibióticos têm a finalidade de matar vírus, quando na realidade essas substância são destinadas a combater infecções bacteriológicas. 

Há, ainda, um alerta: apesar da credibilidade em universidades e pesquisadores, 90% dos entrevistados não souberam apontar o nome de algum cientista e 88% não se lembravam do nome de uma instituição de ciência ou universidade.

A Pesquisa Percepção Pública da Ciência & Tecnologia no Brasil já foi realizada em 1987, 2006, 2010 e 2015. O estudo é resultado da demanda do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) ao Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), e conta com colaboração da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia. A íntegra do levantamento pode ser acessado no site www.cgee.org.br.


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