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Avanços tecnológicos são conquistas na Ciência e Tecnologia de Alagoas

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Avanços tecnológicos são conquistas na Ciência e Tecnologia de Alagoas

07/01/2014

“O maior avanço na Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) é, sem dúvida, o espaço e o respeito conquistados entre parceiros da iniciativa privada e instituições públicas e o reconhecimento do Governo de Alagoas sobre a importância da CT&I para o desenvolvimento do Estado, que se traduziu em investimentos e apoio aos projetos e programas da nossa Secretaria. A estrada para uma integração efetiva entre academia (universidades e demais instituições de ensino), governo, setor produtivo está pavimentada com novo formato institucional, planejamento, gestão, projetos e ações específicas integradas e compartilhadas". A afirmação é do secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas, Eduardo Setton, a respeito do balanço das ações da Secti em 2013, apresentado esta semana.

A criação do Instituto Parque Tecnológico de Alagoas foi um importante passo da CT&I entre os projetos estruturantes implementados pelo Governo, através da Secti. O Instituto fará a gestão dos polos tecnológicos: os polos agroalimentares de Arapiraca e Batalha e o de Tecnologia da Informação, Comunicação e Serviços (TICS), em Jaraguá. Também tem a missão de ser a ferramenta para gestão da inovação em Alagoas, integrando, com ações específicas, governo, academia e iniciativa privada, sempre com o olhar no desenvolvimento social e econômico sustentável do Estado. Entre estas ações, estão a articulação e o estímulo a editais relacionados à inovação, como o Tecnova, investimento do Governo Federal e de Alagoas, através da Fapeal, que destina R$ 8 milhões para projetos de inovação em pequenas e microempresas; e o Inovacred, linha de crédito do Ministério da CT&I, através da Finep - Agência Brasileira da Inovação, e do Governo do Estado, por meio da DESENVOLVE, o qual disponibiliza crédito de até R$ 80 milhões para empresas de qualquer setor, cujo faturamento seja de até R$ 16 milhões ao ano.

O Polo de Tecnologia da Informação, Comunicação e Serviços (TICS) já é uma realidade, com um trabalho efetivo de apoio às MPEs - Micro e Pequenas Empresas de Tecnologia da Informação (APL/TI) e o suporte inédito no Estado aos empreendedores digitais e às startups. Com iniciativas relevantes, o Polo de TICs contribuiu em 2013 para o fortalecimento das startups, através da realização de eventos especializados em revelar talentos inovadores como o Demoday Alagoas 2012 e 2013, e o Startup Weekend Maceió, a participação no RioInfo 2013, o maior encontro de TI do País, o apoio a viagens nacionais e internacionais, para apresentação de projetos, o que representaram em investimentos do Governo do Estado cerca de meio milhão de reais, incluindo a capacitação para empreendedores participarem de editais e dos eventos. Além dos recursos já mencionados do Tecnova e do Inovacred, estes editais também podem ser acessados pelas empresas de TI. Como marco para tudo isto, o prédio do Polo de TICS, no Jaraguá , tem previsão de início das obras em março de 2014, com um aporte de mais R$ 15 milhões de reais do Governo de Alagoas.

De acordo com Eduardo Setton, nunca houve tanto investimento governamental para startups no Estado, como os que ocorreram em 2013, o que contribuiu para que Alagoas despontasse no cenário internacional e nacional com projetos pioneiros e inovadores, os quais deram destaques para o empreendedorismo digital, tais como o da plataforma Hand Talk, que traduz o português para Libras, linguagem utilizada pelos surdos e mudos, considerado pela ONU - Organização das Nações Unidas, o melhor aplicativo de responsabilidade social do mundo, até o reconhecimento no RioInfo 2013, no qual Alagoas conquistou dois importantes prêmios, com os projetos CrowdMobi, aplicativo que mede a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras de telefonia celular, e TraktoPro, soluções criativas para elaboração de orçamento de projetos em várias áreas profissionais em cinco minutos.

Parque Tecnológico investe em polos no interior do Estado

Duas importantes regiões do Estado vão ganhar investimentos tecnológicos a partir da inauguração, em fevereiro de 2014, dos polos Agroalimentares de Batalha, no Sertão, e de Arapiraca, no Agreste, os quais pertencem ao Parque Tecnológico de Alagoas. O polo de Arapiraca vai fomentar a pesquisa e o desenvolvimento para a cadeia produtiva da região, especialmente a mandiocultura e hortifruticultura. Já o polo de Batalha vai trabalhar junto aos produtores de leite e derivados com o objetivo de melhorar a qualidade e a capacidade da produção, a mais importante da região. As duas obras custaram R$ 12 milhões, numa parceria do Governo Federal, através da Finep, e o Governo de Alagoas. Vale salientar que mais uma vez o Governo do Estado fez a opção em investir nas MPEs, nos produtores rurais, como ação complementar a um dos eixos centrais de desenvolvimento que é o Canal do Sertão.

Investimento em Planejamento e Gestão

Entre as ações no campo do planejamento e gestão, uma das mais importantes conquistas foi a construção participativa do primeiro Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, que estabelece as áreas estratégicas e estruturantes a serem priorizadas para o desenvolvimento da CT&I em Alagoas, nos próximos 10 anos. Conforme defende Setton, o Plano de CT&I é o resultado claro do grau de amadurecimento do Sistema Alagoano de CT&I.

É mais uma quebra de paradigmas, pois, segundo ele, o futuro só pode ser pensado de forma sólida e estruturada, se o caminho trilhado for o da educação, da ciência, tecnologia e da inovação, eixos fundamentais para uma política de governo, e são ferramentas que permitem assegurar à melhoria da qualidade de vida das pessoas a partir do desenvolvimento social, econômico e ambiental sustentáveis. O projeto é resultado de um termo de cooperação entre o Governo de Alagoas e a AECID - Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, e permitiu a contratação do CGEE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, e parceria com a Federação das Indústrias de Alagoas. Um investimento de R$ 373 mil reais, custeados pela Agência Espanhola e o IABS - Instituto Ambiental Brasil Sustentável.

Em busca da excelência em gestão pública, a Secti iniciou o ano passado a implantação do MEG - Modelo de Excelência e Gestão, com a FNQ - Fundação Nacional da Qualidade em parceria com o MAC - Movimento Alagoas Competitivo. Junto à Seplande, a Secti destaca-se no pioneirismo em Alagoas pelo investimento na qualidade da gestão.

Uma pesquisa do IBGE, divulgada em 2013, investigou o acesso à internet e posse de telefone móvel celular para uso pessoal. Realizada em 2005 e repetida em 2011, constatou que Alagoas foi o estado que mais avançou em número de pessoas com acesso à internet, aumentando em mais de 400% o volume de conectividade à rede mundial de computadores. Para se ter uma ideia do significativo avanço, em 2005, apenas 7,6% dos alagoanos tinham acesso à internet. Em 2011, este número aumentou para 34,3%. A média de acesso no Nordeste é de 25,1%. Já o crescimento nacional foi de 143,8% e o de Alagoas, muito superior a esta média, foi de 400,3%, graças aos investimentos dos últimos anos, através do Programa Alagoano de Inclusão Digital.

O Programa Alagoano de Inclusão Digital investiu R$ 1,5 milhão no projeto Digitalagoas, com a implantação de 50 telecentros no Estado, dos quais 40 já estão em funcionamento, em 27 municípios diferentes. Somente em cursos de informática básica, em apenas 20 telecentros, 1.200 pessoas já foram beneficiadas com capacitação. Também foram entregues pela Secti 20 telecentros.br em diversas regiões de Maceió. São espaços públicos com 11 computadores conectados à Internet em banda larga, uma impressora, com o objetivo de promover a inclusão digital e social das comunidades atendidas. Uma parceria do Ministério das Comunicações e o Governo de Alagoas.

Com a inclusão Digital em Lan Houses, financiado pelo Governo de Alagoas, através do Itec, e executado pelo Sebrae/AL, o projeto destinou cerca de 2,8 milhões para a distribuição de 50 mil cartões de acesso a cursos de informática básica, que já foram entregues às 120 Lan Houses cadastradas. Mais de 33 mil cidadãos já concluíram os cursos. 25 municípios alagoanos foram contemplados, atingindo uma média de 2,5 mil alunos ao mês. Já o aumento de capacidade de conexão em banda larga melhorou a internet nas instituições públicas de ensino, aumentando de 34 megas para 10 gigas em 2013, pulando de 8 instituições de ensino superior atendidas para 21 conectadas pelo Estado e melhorando a capacidade, velocidade, conectividade, o tráfego de mais informações, vídeos, etc.

O Governo de Alagoas também investiu R$ 2 milhões no projeto Cidades Digitais, que consiste na construção de quiosques digitais em quatro municípios: Viçosa, Quebrângulo, Paulo Jacinto e Palmeira dos Índios, os quais devem ficar prontos em 2014.

Popularização da Ciência e Tecnologia como estratégia de disseminação da área

A Semana Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação, em outubro, organizada em Alagoas pela Secti, em 2013 apresentou novidades ao criar uma verdadeira feira ao ar livre, na Ponta Verde, com exposição dos principais projetos desenvolvidos no Estado, tanto pela iniciativa privada como pela pública. O acesso gratuito garantiu que centenas de pessoas pudessem conhecer a CT&I de Alagoas com uma programação de lazer num domingo de praia. E ainda levou a Caravana da Ciência, Tecnologia e Inovação para várias cidades com atividades recreativas e educativas direcionadas a crianças, jovens e adultos. Durante o evento, foi possível perceber o volume de importantes projetos desenvolvidos e sua participação para o crescimento econômico e social do Estado.

Para o secretário Eduardo Setton, o balanço de 2013 mostra que 2013 foi um ano especial para a Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas, porque recebeu o maior investimento do Governo do Estado de todos os tempos, desenvolveu o maior volume de ações e projetos, o que colocou o setor num patamar de área estratégica, reconhecido dentro e fora de Alagoas, pelo potencial para contribuir significativamente com o desenvolvimento do Estado como uma área que perpassa por todas as outras e define o grau de inovação e de competitividade dos setores produtivos.


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