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Bionorte tem como uma de suas metas o combate ao desflorestamento

Jornal da Associação de Defesa do Meio Ambiente Araucária

Bionorte tem como uma de suas metas o combate ao desflorestamento

01/03/2010

DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO MCT

Continuar o combate ao desflorestamento, controlar a malária e estabelecer uma engenharia financeira para a Amazônia são algumas das prioridades da Ciência, Tecnologia e Inovação para os próximos 12 anos. A informação é do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antônio Barreto de Castro. O secretário e membros do Conselho Diretor da Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte) participaram nesta segunda-feira (1) de reunião de trabalho no MCT.

No encontro Barreto de Castro apresentou os resultados alcançados no Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação 2007-2010 (PAC,T&I). De acordo com ele, um dos resultados foi a criação da Rede Bionorte, em 2008. Ela tem como objetivo apoiar os nove estados da Amazônia Legal, fortalecendo a infraestrutura e formando recursos humanos para a melhoria da pesquisa. Com a Rede Bionorte, a Seped procura reduzir as diferenças locais no desenvolvimento científico e tecnológico.

No mesmo ano, em parceria com os governos estaduais, foram criados 10 institutos temáticos ou centros de pesquisa, com a estratégia de redução dos desequilíbrios intrarregionais, entre eles: o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Madeiras da Amazônia, no Amazonas (AM); o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Febres Hemorrágicas Virais, no Pará (PA) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Áreas Úmidas, no Mato Grosso (MT).

Ainda em 2008, foi assinado o Protocolo Adicional ao Acordo de Cooperação Técnica e Científica entre o Brasil e a Guiana Francesa para criação do Centro Franco-Brasileiro da Biodiversidade Amazônica (CFBBA). O Centro promove projetos conjuntos de pesquisa científico-tecnológica, transferência de tecnologia, formação e capacitação de recursos humanos e atividades no campo da biodiversidade.

Outro resultado do Plano de Ação foi a criação do Laboratório de Monitoramento Global de Florestas Tropicais, em Belém (PA). As obras do laboratório devem ser concluídas nos próximos meses. A instituição mapeará o desmatamento das florestas tropicais não só na Amazônia, como em todo planeta. “Conseguimos realizar muita coisa. O desafio é alcançar uma velocidade adequada para evolução nos próximos 12 anos”, disse o secretário.

Participaram da reunião representantes do Ministério da Integração (MI), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT), do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE/MCT) e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Ainda na reunião, o diretor do CGEE, Antonio Carlos Filgueira Galvão, falou sobre a 4ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCTI), que se realiza de 26 a 28 de maio, em Brasília. Organizada pelo MCT e CGEE, a Conferência analisa os programas e resultados do PAC,T&I para formulação de uma política de governo com foco no desenvolvimento sustentável. “A Conferência será um canal de amplo diálogo com a sociedade e tem a Amazônia como tema importante das discussões”, disse Galvão.


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