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Brasil deve saber usar biodiversidade, diz cientista francês

editora HARBRA ltda.

Brasil deve saber usar biodiversidade, diz cientista francês

14/04/2010

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) promoveu nesta segunda-feira, dia 12, o penúltimo seminário preparatório para a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (4ª CNCTI)

O tema em discussão no CGEE foi "O Brasil no Mundo". A palestra do diretor do Centro de Pesquisas do Brasil Contemporâneo, Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais (Ehess, de Paris), Ignacy Sachs, com o tema "As terras da boa esperança e as biocivilizações do futuro" foi a mais concorrida.

Sachs falou do trinômio - exploração sustentável da biodiversidade, biomassas e biotecnologia -, classificado por ele como um dos pilares para o desenvolvimento do país. "O Brasil é um dos países mais ricos em biodiversidade. É preciso saber explorar isso. Como, por exemplo, utilizar a Amazônia de forma sustentável. Tem ainda a questão dos biocombustíveis. Apesar de ter avançado neste ponto ainda há muito que se desenvolver", enfatizou.

O diretor da Ehess salientou ainda que o país precisa investir em biocombustíveis de segunda e terceira gerações. Para ele, o etanol celulósico é um exemplo. "Precisamos nos valer dos resíduos vegetais. Além disso, há os recursos aquáticos, como as algas. Quando abordo o tema biocivilizações, não me restrinjo ao uso das bioenergias. Precisamos pensar cientificamente, mas, também, sociologicamente. E, neste sentido, devemos pensar nas pessoas", disse.

Por fim, Sachs comentou sobre o aproveitamento das energias solar e eólica. "Estamos longe de ter alcançado o pico do aproveitamento dessas energias. Há muito o que se fazer", destacou.

Mais cedo, participaram da abertura do seminário o secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antônio Rodrigues Elias; o secretário geral da 4ª CNCTI, Luiz Davidovich; o chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do MCT, José Monserrat Filho; a presidente do CGEE, Lúcia Carvalho de Melo, e o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Luís Manuel Fernandes.

Também participaram dos debates o subsecretário-geral de Energia e Alta Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Embaixador André Mattoso Maia Amado, e representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); da Academia Brasileira de Ciências (ABC); e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Nesta terça-feira, dia 13, ocorre o último seminário preparatório, quando serão debatidos temas envolvendo a área da educação. O encontro será na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília.

Os eventos preparatórios para a 4ª CNCTI são organizados pelo MCT, CGEE, Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).

(Assessoria de Comunicação do MCT)


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