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CGEE lança estudo sobre potencial brasileiro na área de tecnologia assistiva

Agência CT&I

CGEE lança estudo sobre potencial brasileiro na área de tecnologia assistiva

21/02/2014

O CGEE lançou o "Estudo de Mapeamento de Competências em Tecnologia Assistiva" que traz conclusões importantes para a formação de políticas públicas na área, visando o desenvolvimento, a organização e a integração do setor.

De acordo com o trabalho, que acaba de ser divulgado, o Brasil precisa elaborar planos estratégicos para destacar o seu potencial intelectual no desenvolvimento dessas tecnologias, que podem ter condições semelhantes ou até superiores em relação às que são desenvolvidas em países como a Alemanha, a Inglaterra e os Estados Unidos. Os módulos de foco da pesquisa foram as pessoas com deficiência clássica (PcD), as idosas e as obesas mórbidas, principalmente as de baixa renda.

Para Milton Paz, assessor técnico do CGEE e coordenador do estudo, a proposta foi traçar um panorama com o diagnóstico sobre a oferta e demanda, além das tendências tecnológicas. "A ideia é que o resultado final do estudo permita àquele que o leia, especialmente o tomador de decisão, ter um conjunto de informações extremamente ricas para que se possa unir todas as iniciativas que existem hoje e criar grandes alavancas através de outros esforços para o desenvolvimento setor de tecnologia assistiva (TA) fortemente direcionado às PcD, principalmente as de baixa renda", afirma.

A iniciativa foi encomendada pela Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secis/MCTI) e foi realizada em parceria com diversos institutos de pesquisa e universidades como a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Estadual de São Paulo (Unicamp).

De acordo com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, tecnologia assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando a sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. Neste contexto, são incluídos os idosos e obesos mórbidos.

O diretor do CGEE e supervisor da ação, Gerson Gomes, destaca que os estudos nessa área buscam proporcionar mais qualidade de vida e inclusão social para esse público. “São importantes porque influenciam na apropriação das experiências da própria cultura e do acesso aos recursos oferecidos pelo meio social, nos processos de desenvolvimento e aprendizagem da pessoa. A acessibilidade a esses recursos favorece as interações e o combate aos preconceitos”, ressalta.

Os atores participantes do estudo definiram uma visão de futuro para o setor de TA no Brasil. A ideia é o País ser reconhecido no cenário mundial, até 2020, como uma das dez nações que conseguiram melhor resultado na execução das metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial da Saúde (OMS) no atendimento às necessidades das Pessoas com Deficiência em relação à acessibilidade, design universal e espaços urbanos, além da ordenação da cadeia de valor da TA.

"É possível atingir esse cenário, porque o Brasil sabe como fazer, pois tem alta competência, desde que as ações sejam coordenadas e integradas, visando a maior sinergia entre os atores. Isso certamente oferecerá maior eficiência na obtenção de resultados das atividades de educação e controle, permitindo a redução das dificuldades das PcD", lembra Paz.


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