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Evento em Brasília debate os desafios do setor de C,T&I

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Evento em Brasília debate os desafios do setor de C,T&I

10/12/2012

Líderes de entidades representativas se reunirão nesta terça-feira (11), em Brasília (DF), para analisar o futuro do setor de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). No Café Anprotec & Parceiros, a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) irá apresentar um balanço das principais ações realizadas em 2012 e estimular o debate sobre os novos desafios do empreendedorismo inovador no Brasil. Farão parte do debate, entidades como Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), entre outros.

A Anprotec é responsável por incentivar e liderar ações em busca do desenvolvimento do empreendedorismo inovador no país. Há 25 anos, representa parques, incubadoras tecnológicas e empreendimentos inovadores do Brasil. Hoje, existem cerca de 400 incubadoras em diferentes regiões brasileiras e 90 iniciativas de parques tecnológicos - dos quais cerca de 30 estão em operação. Juntos, reúnem mais de 4280 empresas que, atualmente, fazem parte do quadro de apoiadas ou são associadas a essas instituições. Essas empresas geram cerca de 43 mil empregos diretos e fazem parte de um movimento que iniciou na década de 1980 e tem como foco estimular o desenvolvimento de negócios inovadores no país. Ao longo destas quase três décadas de atuação, as incubadoras brasileiras já graduaram 2509 empresas, que geram 29905 empregos diretos e faturam, em média, US$ 2 bi. ao ano.

Os dados do “Estudo, análise e proposições sobre as incubadoras de empresas no país”, lançado por Anprotec e MCTI neste ano, apresentam um panorama desse cenário no Brasil. De acordo com a presidente da Anprotec, Francilene Procópio Garcia, o setor está bastante maduro e os resultados atingidos até agora demonstram a força e importância dele para o desenvolvimento sustentável. “Temos um movimento que caracteriza uma ação sinérgica, sistêmica, bastante inspiradora, com vários atores, múltiplos engajamentos, que foram fazendo com que a trajetória de evolução do movimento fosse bem sucedida”, destaca.

Segundo a presidente, apesar de todos os avanços, o setor ainda tem muitos desafios a superar, que envolvem desde a qualificação dos profissionais que ingressam nesta área, até políticas públicas de fomento. “A gente tem que aumentar cada vez mais a nossa capacidade de integrar, de compartilhar, de trocar experiências, para que possamos crescer quantitativamente e qualitativamente, em termos de apoio ao empreendedorismo inovador no Brasil. Uma outra dimensão importante é aperfeiçoar as políticas públicas e os instrumentos de fomento existentes no país, considerando os novos desafios que o Brasil tem. “Os recursos sempre serão escassos, ou seja, nunca vamos ter recurso suficiente para as mudanças no ritmo que desejamos”, avalia Francilene. Por isso, ela defende a definição de prioridades para o movimento. “Precisamos eleger prioridades, para que seja possível não apenas se preparar para atender a novas demandas, novas exigências que o mercado dita, mas atuar diante da realidade que nos é colocada. Esses são desafios importantes para os próximos anos”, conclui.

Destaques de 2012

Durante o Café Anprotec & Associados serão apresentados as principais ações da entidade desenvolvidas no ano de 2012. Entre as que mais se destacam, está um mapeamento inédito lançado no primeiro semestre deste ano, realizado pela Associação, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A pesquisa intitulada “Estudo, análise e proposições sobre as incubadoras de empresas no país” identificou como o movimento brasileiro está posicionado no cenário nacional e também buscou compreender sua evolução e principais características. De acordo com os dados analisados, o movimento já atingiu maturidade no país e desempenha importante papel para o desenvolvimento econômico e social.

Para estimular o fortalecimento das incubadoras nacionais, a Associação intensificou as atividades de capacitação e treinamento para implantação da plataforma Cerne. Trata-se de um novo modelo de gestão para incubadoras, que tem como foco ampliar a capacidade destas instituições em aprimorar serviços e a infraestrutura oferecidos às empresas incubadas.

A melhoria na gestão e qualidade de incubadoras e parques também é um dos focos do Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresa, realizado anualmente, em parceria com o Sebrae. Em 2012 reuniu cerca de 800 participantes de todo o país, em Foz do Iguaçu (PR). A próxima edição será ainda maior e ocorrerá em conjunto com a 30ª Conferência Mundial da International Association of Science Parks and Areas of Innovation (IASP)


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