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Fórum de Siderurgia discute projetos para o setor

PDP - Política de Desenvolvimento Produtivo

Fórum de Siderurgia discute projetos para o setor

05/05/2010

Coordenação de Comunicação ABDI
Foi agendada para o próximo dia 14 de maio a definição dos nomes que comporão o Grupo de Trabalho responsável pela coordenação da Agenda Tecnológica Setorial (ATS) do setor de siderurgia. Nesta quarta-feira (28), durante reunião do Fórum de Competitividade da Siderurgia, com integrantes do setor público e da iniciativa privada, foi apresentado o cenário atual do setor, discutidas as metas previstas dentro da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e analisado o andamento dos projetos da Agenda de Ação. A reunião foi realizada na quarta-feira (28), na sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Maria Luisa Campos Machado Leal, falou da importância da Agenda Tecnológica para a competitividade internacional do setor e da contribuição para a melhoria da imagem da siderurgia brasileira.
“O setor siderúrgico ainda é visto como pouco inovador e com grande impacto ambiental. Nosso objetivo, a partir da PDP e da ATS, é trabalhar para identificar os pontos fracos e fortes, buscar a competitividade e, mostrar que é possível ser sustentável ambientalmente”, explicou a diretora, ao admitir que a questão ambiental será cada vez mais uma das barreiras não tarifárias.
O gestor da PDP-Siderurgia, Tólio Ribeiro - que coordenou a reunião e ouviu as dificuldades dos diversos setores que compõem a cadeia siderúrgica - ressaltou o compromisso e a disposição do governo federal em procurar sanar os entraves e aproveitar as oportunidades, por meio da execução das metas da PDP.
Entre as principais dificuldades apontadas estão a burocratização dos processos, a morosidade na emissão das licenças ambientais, a alta tributação, a falta de mão-de-obra qualificada, especialmente de engenheiros, o custo da energia elétrica e a valorização do real.
“A partir da formatação da nossa Agenda Tecnológica Setorial, vamos mapear todos esses entraves junto com a classe empresarial e buscaremos as saídas, no que for de competência governamental. A meta é alcançarmos o sexto lugar no ranking dos grandes mercados siderúrgicos, até 2017”, previu Tólio, ao admitir que a meta é ousada, já que a China conquista cada vez mais o mercado mundial.
Liderado por um integrante da iniciativa privada, o Grupo de Trabalho da Agenda Tecnológica Setorial (ATS) será composto por representantes do setor siderúrgico, do governo federal e das universidades. A coordenação será da ABDI, com o apoio do MDIC, e a execução do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

Segundo o coordenador de ATS da ABDI, Pedro Alem, a expectativa de conclusão da Agenda Tecnológica da Siderurgia é de aproximadamente cinco meses. “Queremos aproveitar todos os esforços dos estudos prospectivos, mantendo uma absoluta aderência dos parceiros envolvidos, de forma a validarmos a ATS como item integrante da política pública para a siderurgia”, explicou Alem.
Participaram da reunião do Fórum de Competitividade da Siderurgia, representantes de instituições e associações da cadeia produtiva do aço, tais como, os Instituto Aço Brasil (IABr), Nacional das Empresas Preparadoras de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa), Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Nacional de Metrologia (Inmetro) e Nacional de Propriedade Industrial (INPI); a Associação das Siderúrgicas do Brasil (Asibras), Brasileira de Fundição (Abifa), Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut), Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), Mineira de Silvicultura (AMS), além da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).


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