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Gestores discutem em oficina Plano de CT&I para a Amazônia

Jornal da Ciência

Gestores discutem em oficina Plano de CT&I para a Amazônia

15/04/2013

Representantes de instituições de ensino, pesquisa e inovação do Amazonas reuniram-se na sexta-feira (05) para elaboração de propostas para o Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação da Amazônia (PCTI/Amazônia). O encontro foi mediado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (SECTI-AM). A reunião ocorreu em Manaus, na sede da Fiocruz, rua Terezina, bairro Adrianópolis.

Na abertura do encontro para elaboração do PCTI, o secretário da SECTI-AM, Odenildo Sena, ressaltou a importância do plano e a participação de todos em sua construção. "Não é um Plano do Ministério, apesar do envolvimento do ministro, mas um plano nosso. Um Plano pensado dentro Amazônia tem um risco muito menor de não dar certo. Temos vários estados que estão construindo esse plano. Esse aspecto é de relevância porque não é um Plano do Governo Federal, mas é o Governo Federal que está financiando por meio do CGEE".

O secretário ressaltou, ainda, a importância do plano para um novo modelo econômico dos estados que formam a região, em especial o Amazonas. "Todos os dias temos acompanhado a ameaças à Zona Franca de Manaus vindas, principalmente, do sudeste do País. Temos que estar a todo momento atentos e brigando por esse Polo Industrial. Acredito que as nossas preocupações na elaboração desse plano passam além dessa questão, mas é inimaginável pensar o Amazonas sem esse polo, é uma oportunidade de irmos além. É preciso explorarmos nossas riquezas e aliarmos a ciência e a tecnologia ", disse.

O CGEE é responsável por montar o plano e, para tanto, veio a Manaus com uma equipe técnica para viabilizar a oficina. Antônio Galvão, diretor do CGEE, destacou o empenho do MCTI na elaboração do plano e disse que a construção do PCTI a partir das contribuições dos agentes envolvidos com CT&I nos estados tem importância política.

"Estamos trabalhando de cima pra baixo porque o Plano não é uma imposição de Brasília. Esse Plano construído por vocês é politicamente importante porque pode ter grande aceitação dos nossos parlamentares", comentou.

Henrique Villa, técnico do CGEE, disse que é preciso que os Estados entrem em um consenso para traçar os objetivos. "É preciso, apesar de difícil, uma vez que a Amazônia em cada estado é diferente. Esse Plano não será feito em linhas gerais com metas genéricas. Vamos ter metas concretas. Se queremos mais doutores e mais investimentos, vamos traçar objetivos concretos para atender a essas metas", explicou.

O diretor da Fiocruz, Roberto Sena, falou sobre a participação da Amazônia na política de discussão do País. "Esse Plano surgiu da ideia dos próprios secretários de Ciência e Tecnologia dos Estados da Amazônia e foi abraçado pelo MCTI. Mas precisamos aprofundar tudo isso para o desenvolvimento da região".

À tarde, os participantes foram divididos em três grupos temáticos: infraestrutura física e institucional; formação, atração e fixação de recursos humanos; e consolidação e expansão de polos de inovação regional. Cada grupo vai elaborar propostas dentro de cada tema para serem incluídas no Plano.


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