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Incentivos econômicos marcam ano; PIB cresceu pouco

Jornal do Brasil

Incentivos econômicos marcam ano; PIB cresceu pouco

24/12/2012

A ameaça da queda acentuada do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro se concretizou. No último dia 20, o Banco Central (BC) anunciou que o país deverá crescer apenas 1% em 2012. Para evitar que o número chegasse neste patamar, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou diversas medidas de estímulo durante o ano, desonerando indústrias e reduzindo impostos. Os esforços não funcionaram pelo menos, por enquanto.

Os últimos anúncios foram feitos no dia 19 de dezembro, quando o ministro desonerou a folha de pagamento de 42 setores do comércio varejista, além de manter baixo o Imposto sobre Produto Industrializados (IPI) para setores da Linha Branca a Automóveis.

A primeira redução do IPI foi anunciada em maio deste ano. O benefício estava previsto para terminar no dia 31 de outubro, mas após sucessivas prorrogações, ele foi ampliado até, pelo menos, junho de 2013. Já as desonerações nas folhas de pagamento acontecem desde o lançamento do programa "Brasil Maior", em 2011. Apesar dos incentivos, PIB cresceu pouco.

O objetivo era alavancar a economia, que patinou durante todo o primeiro semestre. Especialistas ouvidos pelo JB aprovaram a medida, mas clamaram por mudanças estruturais, como reformas previdenciária, tributária e obras de infra-estrutura voltadas para transporte, saúde e educação.

Em entrevista exclusiva para o JB, o economia Mariano Francisco Laplane, presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), reforçou também a necessidade de se investir em inovação, para aumentar a competitividade das indústria.

Antonio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda e da Agricultura, também já havia alertado que o Brasil precisa estar atento à crise econômica mundial, da qual não está imune e que afetou duramente a indústria nacional.


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