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INCTs fluminenses apresentam seus primeiros resultados
Jornal da Ciência
INCTs fluminenses apresentam seus primeiros resultados
25/06/2010
Seminário de acompanhamento é organizado pela Faperj
Os 19 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) sediados no Rio de Janeiro apresentaram, na quarta e quinta-feira (23 e 24 de junho), seus primeiros resultados em evento organizado pela Fundação Carlos Chaga Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj).
Os coordenadores de cada instituto mostraram o andamento de suas atividades e organizaram números de artigos e livros publicados, eventos organizados e equipamentos comprados com os recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
As apresentações foram acompanhadas por representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Saúde e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), além da Faperj. Também foram convidados avaliadores de outros estados para acompanhar as apresentações.
Para o professor Jailson de Andrade, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que acompanhou o seminário na condição de observador, a avaliação dos INCTs fluminenses é positiva. "Eles são bastante abrangentes no que se refere à área de atuação teórica e regional, com muitos vínculos fora do estado e nas regiões mais pobres do país", elogiou.
Andrade, no entanto, não deixou de apontar alguns problemas. A seu ver, alguns institutos ainda não deixam clara sua hipótese de trabalho, o que afeta a exposição de seus objetivos. Além disso, o químico criticou a fraca interação entre os próprios INCTs, cujas ações poderiam ser complementares.
Para Paulo Rogério Menandro, professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), a fraca presença de artigos em coautoria também é um problema. Por outro lado, elogiou os números relativos à formação discente e de divulgação do trabalho. "Há um bom impacto na formação de pesquisadores e na repercussão de suas atividades", avaliou.
Alguns coordenadores criticaram o CNPq, responsável pela coordenação dos INCTs. Para eles, já se registra atraso no repasse de verbas e problemas com a flexibilidade dos recursos. Isso faria com que algumas pesquisas estivessem atrasadas.
Os representantes do conselho no evento afirmaram que as críticas foram anotadas e que muitos problemas já estavam sendo resolvidos.
(Marcelo Medeiros, do Jornal da Ciência)
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