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Organização propõe criação do Instituto Tecnológico de Energias Renováveis

Agência Gestão CT&I

Organização propõe criação do Instituto Tecnológico de Energias Renováveis

29/02/2016

Com a perspectiva de impulsionar a produção de energia limpa no Brasil, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) realizou uma reunião técnica para divulgar o "Programa demonstrativo para inovação em cadeia produtiva selecionada - Energia Eólica". O documento detalha a proposta de criação do Instituto Tecnológico de Energias Renováveis (Inter).

"As principais motivações para implementar esse centro de pesquisas são a melhoria do desempenho dos projetos eólicos implantados no País, o desenvolvimento tecnológico e o aumento do conhecimento da área no Brasil", afirmou a líder do estudo, Ceres Cavalcanti.

A energia eólica é a segunda fonte que mais cresce na matriz de expansão do setor elétrico nacional. Responsável por cerca de 25% do crescimento da energia elétrica do Brasil, segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2022), esta indústria encontra-se em pleno vapor no Brasil. No cenário internacional, a fonte cresce a uma taxa superior a 10%, indicando um mercado global em expansão. Este contexto contribuiu para chegar na proposta do instituto.

A publicação apresenta as justificativas quanto à escolha do projeto e às propostas técnicas do instituto, com objetivos e planejamento, além de propostas jurídica e financeira, com análise de risco e fragilidades. O conteúdo servirá como subsídio para a tomada de decisão do governo em ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no setor elétrico no País.

O estudo foi realizado a partir de uma demanda do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Antes dele, o CGEE já havia realizado outro trabalho sobre o tema. Em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Durante a apresentação da proposta de criação do Inter, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Eron Bezerra, destacou a importância do projeto para a matriz energética nacional. "Temos um potencial imenso de geração eólica. Hoje, se precisamos testar um equipamento, mandamos para o exterior. Isso atrapalha a nossa competitividade", disse.

O secretário garantiu que vai empreender esforços para que o projeto saia do papel ainda neste ano. Para viabilizar o Inter, diversas instituições deverão ser mobilizadas. A ideia é aproveitar parte da estrutura já existente no País, por meio de entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem da Indústria (Senai).

(Agência Gestão CT&I, com informações do CGEE)

 


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