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Pará apresenta propostas ao Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia

Agência Pará

Pará apresenta propostas ao Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia

20/03/2013

Representantes de governo, instituições de ensino e pesquisa e do setor empresarial apresentaram, na última quinta-feira, 14, as principais propostas do Pará para auxiliar a elaboração do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação na Amazônia (PCTI/Amazônia). As diretrizes foram apontadas durante a oficina de trabalho organizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

Na abertura do evento, o titular da Secti, Alberto Arruda, ressaltou o diferencial da elaboração do PCTI: “Muitas vezes criticamos que estratégias políticas para a Amazônia são impostas, sem considerar nossas reais demandas. Então, o PCTI representa uma chance muito interessante para nós, amazônidas, de sermos os protagonistas na construção de um plano voltado para essa área que atenda as necessidades da região”.

O assessor do CGEE, Henrique Villa, ressaltou que a iniciativa em se elaborar, de forma participativa, um plano coletivo partiu dos secretários de CT&I e dos presidentes das fundações de amparo à pesquisa da Amazônia, que encaminharam a demanda ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A partir daí se decidiu pela contratação da CGEE para coordenar a elaboração.

Durante a oficina, diversas sugestões, críticas e desafios foram pontuados pelos agentes atuantes em CT&I no Pará, por meio de um debate aberto. Um dos consensos levantados foi de que as ações a serem implantadas devem estar vinculadas diretamente ao mercado.

Propostas estaduais - Os participantes se reuniram em grupos e elencaram as cinco ideias e propostas prioritárias, a partir dos seguintes eixos: Infraestrutura física e institucional; Formação, atração e fixação de recursos humanos e Consolidação e expansão de polos de inovação regional. Em termos de infraestrutura, a sugestão principal foi a de sistematizar uma rede de fibra ótica de grande capacidade, nas capitais e no interior, para interconexão e acesso à internet montada a partir de equipamentos adequados para as condições climáticas da região.

Também foram destacadas a necessidade de ampliar programas de pós-graduação com foco em potencialidades regionais e a de criar novas políticas de incentivos fiscais para empreendimentos de base tecnológica que invistam em inovação. Para conferir as todas as propostas do Pará para o PCTI/Amazônia, acesse: http://www.secti.pa.gov.br/sites/default/files/Sintese%20das%20contribui%C3%A7%C3%B5es.pdf.

O Pará é o quarto estado amazônico a receber a oficina, que já passou por Mato Grosso, Maranhão e Amapá. As oficinas do CGEE continuarão nos estados da Amazônia, encerrando em abril, no Tocantins. Após a elaboração da versão preliminar do PCTI, na primeira quinzena de agosto, uma segunda rodada de consultas entre os estados da Amazônia será realizada para elaboração final do Plano, prevista para segunda quinzena de outubro deste ano.


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