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Para diretor do CGEE, conteúdo da agenda de debates é o grande desafio da conferência nacional

Gestão C&T online

Para diretor do CGEE, conteúdo da agenda de debates é o grande desafio da conferência nacional

16/04/2010

A necessidade de inserir alguns projetos estratégicos na agenda de debates da 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (4ª CNCTI) foi destacada ontem (14), em Maceió (AL), pelo diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Antônio Carlos Filgueira Galvão. Ele foi um dos participantes da reunião do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), realizada na capital alagoana.

Para Galvão, o conteúdo das discussões é um dos grandes desafios do evento nacional, que será realizado de 26 a 28 de maio, em Brasília (DF). “Nós deveríamos superar uma visão muito quantitativa, demandadora de mais insumos e recursos humanos e financeiros para a CT&I, que obviamente tem a sua importância indissociável da agenda, mas acho que a conferência nos cobra uma atenção maior ao conteúdo próprio desse debate”, afirmou.

Em sua opinião, a conferência deverá colocar em pauta alguns projetos estratégicos e questões que sejam de fato catalizadoras de uma convergência política dos atores da área de CT&I. “O tema dessa conferência, desenvolvimento sustentável, cobra um atrelamento das discussões a resultados sócio-econômicos efetivos. De alguma maneira reclama algo que produza um nexo mais amplo, não apenas para os interlocutores da área”, disse.

Galvão lembrou que há alguns anos foi proposta no CGEE uma agenda regional que fizesse a ponte entre a base produtiva e a base técnico-científica. “Há uma série de iniciativas que poderiam promover uma maior interação e sinergia entre esses ambientes”, afirmou.

Na ocasião, o presidente do Consecti, René Barreira, destacou a importância da 4ª CNCTI contar com a participação não apenas dos atores que fazem parte do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, mas também da sociedade civil.

“Penso que cada Estado, ao organizar a sua representação em Brasília, já que nós não vamos ter delegados, tenha a iniciativa de convidar instituições e atores que não estão dentro do sistema”, lembrou.

(Bianca Torreão, de Maceió, para o Gestão C&T online)


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