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Plano traça metas para Ciência e Tecnologia na Amazônia

Agência Pará

Plano traça metas para Ciência e Tecnologia na Amazônia

20/09/2013

Nesta quinta-feira, 19, representantes do governo, do setor empresarial e das instituições de ensino e pesquisa do Pará conheceram a versão preliminar do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento da Amazônia Brasileira (PCTI/Amazônia). A apresentação aconteceu durante a segunda rodada de consulta para a elaboração do Plano, organizada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-PA).

A consulta, que contou com a participação de representantes das fundações de amparo à pesquisa e das secretarias de ciência e tecnologia dos estados do Amapá e Maranhão, foi conduzida por meio de uma oficina voltada ao debate sobre a versão do PCTI/Amazônia com os atores regionais. O intuito foi o de refinar a proposta preliminar e coletar subsídios para a elaboração final do documento, além de buscar uma organização para iniciar a “apropriação regional” do PCTI como etapa precursora da gestão e governança do Plano.

“Acredito que agora estamos em uma posição em que não podemos mais discutir detalhes técnicos do Plano e, sim, uma política de ação, que é o verdadeiro objetivo do PCTI. E nós só vamos poder elaborar essa política se houver unidade entre estados da Amazônia no que diz respeito às metas a serem alcançadas futuramente”, afirmou o titular da Secti-PA, Alberto Arruda, durante abertura da oficina.

Entre as metas discutidas em Belém estão a de equiparar a participação da Amazônia Legal nos dispêndios do Governo Federal em CT&I proporcionalmente à dimensão do PIB da região e a de disponibilizar conexão de telefonia e internet em banda larga de qualidade em todas as Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) e nos polos regionais de CT&I (dos já existentes e dos novos), extensiva aos principais municípios inseridos nas suas regiões de influência.

Durante o evento, diversas sugestões, críticas e desafios foram pontuados pelos agentes atuantes em CT&I no Pará. O secretário especial de Estado de Promoção Social, Alex Fiúza de Melo, afirmou que “o Plano não pode ser um documento corporativo das instituições que auxiliaram na sua elaboração. Ele precisa ser adotado pelo MCTI como um plano nacional para transformar a Amazônia numa força produtiva de conhecimento oriundo da própria região, a partir de centros de tecnologia avançados na Amazônia que gerem novos cosméticos, novos fármacos, novos alimentos, etc”.

O PCTI é considerado uma ação pioneira para o desenvolvimento de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Amazônia. A sua aplicação total deve acontecer nas próximas duas décadas e tem por finalidade inserir a região em uma matriz de desenvolvimento sustentável. O grupo de trabalho do CGEE encerrará a 2ª rodada de consulta no estado de Rondônia no dia 24 de setembro. Em seguida, o Plano seguirá para a versão final, prevista para ser entregue na primeira quinzena de novembro deste ano.


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