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4ª CNCTI

SEMINÁRIO PREPARATÓRIO

4ª CNCTI

Um dos aspectos importantes em ciência, tecnologia e inovação é como repassá-los da academia para a sociedade. De acordo com o pesquisador americano Bruce Lewenstein em palestra, é completamente possível aprender ciência em museus, centros de ciência, zoológicos, observatórios e, até mesmo, em passeios escolares. Essa conclusão surgiu diante do relatório composto pelo Committee on Learning Science in Informal Environments, dos Estados Unidos, comitê do qual Lewenstein faz parte junto com outras 14 pessoas de diversas áreas de conhecimento.

Os resultados desse relatório foram exibidos durante o Seminário Preparatório Extraordinário para a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizado no dia 11 de maio no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro. O evento teve tradução simultânea e transmissão ao vivo. Estiveram presentes Luisa Medeiros Massarani, diretora do Museu da Vida, Fátima Brito, a presidente da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC), e Ildeu de Castro Moreira, da Comissão Executiva da conferência.

Também professor de Divulgação Científica e Comunicação da Ciência na Universidade de Cornell, Lewenstein explicou o conceito de ambientes não-formais, sendo locais fora dos usuais de aprendizado em ciências como escolas, faculdades, universidades e laboratórios. Ele afirmou que o maior desafio do relatório foi descobrir todos esses ambientes não-formais e entender como funciona a passagem de conhecimento neles. “Queríamos entender o que esses ambientes tinham que os formais não tinham. Quais as características ímpares de cada um?”, comentou Lewenstein durante a palestra. Ele também demonstrou as seis “categorias” (“brands”, em inglês) a que o relatório chegou sobre o aprendizado em ciências. Classificados de 1 a 6, eles foram posicionados de modo a demonstrar a importância deles de acordo com o comitê: motivação, conteúdo, método, literatura sob aprendizado, atividades científicas e a capacidade de se identificar com o conhecimento adquirido.

De acordo com Fátima Brito, ambientes não-formais tem se desenvolvido e adquirindo maior espaço no Brasil nos últimos 20 anos, tornando o entendimento de como eles funcionam essencial para todo o país. Para ela, “isso significa que precisamos que essas instituições sejam distribuídas de maneira adequada pelo país. A ciência interfere no nosso cotidiano e precisamos entendê-la para poder opinar”.



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