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Aberto primeiro painel do projeto “CT&I - ODS 2030"

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Aberto primeiro painel do projeto “CT&I - ODS 2030"

Um grupo composto por pesquisadores, gestores e empresários da área de ciência, tecnologia e inovação abriu, ontem (23), em Belém (PA), o primeiro painel do projeto "CT&I - ODS 2030". A iniciativa é uma realização do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O evento da capital paraense contou com o apoio da Organização Social Biotec- Amazônia. 

O tema do painel de Belém foi “biodiversidade no âmbito do desenvolvimento sustentável”. O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC, Álvaro Prata, destacou a importância de discutir essa temática na região amazônica. “A população mundial cresce, demandas surgem e a biodiversidade precisa, cada vez mais, ser preservada, conhecida e utilizada, para agregar valor e para que seja possível gerar desenvolvimento econômico e social, com sustentabilidade”, afirmou. 

Durante a solenidade de abertura, o presidente do CGEE, Marcio Miranda, ressaltou que uma série de questões devem ser colocadas em debate nos painéis, fazendo as conexões com políticas e programas em prol do desenvolvimento sustentável. "Inovação não se faz sem diálogo. Precisamos aproximar os diversos atores do setor e é isso que os painéis propõem", disse.

  Ascom CGEE
    
 

Solenicade da abertura do Painel CTI-ODS 2030

O diretor presidente da Organização Social BioTec-Amazônia, José Seixas Lourenço, um dos debatedores do painel, lembrou que a Amazônia tem a imensa possibilidade de se transformar na primeira civilização florestal moderna e sustentável do planeta. "Veja o que nós temos de conhecimento que pode ser transformado em riqueza. Estou mais do que convencido que só poderemos proteger a floresta se nós gerarmos riqueza a partir dessa biodiversidade. Mas, devemos nos articular com empresas. Precisamos fazer a união de todos os setores", afirmou. 

Nesse contexto, o secretário de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica do Pará, Alex Fiúza, lembrou que o Estado possui um projeto que prevê a constituição de um programa de bioeconomia, a partir do uso sustentável da Amazônia. "Temos que rever o modelo de desenvolvimento da região, com uma cadeia de valor do pequeno ao grande produtor", ressaltou. 

ODS 

A coordenadora do Projeto Pará Sustentável do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Eliana Almeida, apresentou, durante a solenidade de abertura do evento, um histórico sobre a Agenda 2030 e os ODS. 

De acordo com ela, a ideia é que os objetivos possam atuar como um quadro inicial para orientar a formulação de políticas públicas. Ela destacou a importância da iniciativa que coordena, que tem como proposta oferecer uma política de Estado, reduzindo a pobreza e a desigualdade. O ponto de partida do programa são os desafios do desenvolvimento sustentável e da urbanização da região amazônica.

"O Pará tem dimensões continentais. É preciso olhar para a floresta sem desmatar e para as pessoas que ali vivem sem desrespeitá-las. Isso requer um processo de mobilização da sociedade civil", afirmou. 

O painel contou, ainda, com uma conferência realizada pelo pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Adalberto Val e teve a participação da  diretora-executiva da empresa Chamma da Amazônia, Fátima Chamma e da pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), Ima Vieira. O debate foi mediado pela apresentadora Maria Paula. 

Painéis 

O projeto “CT&I – ODS 2030” tem como objetivo expandir o nível de conscientização da população sobre o papel da ciência, tecnologia e inovação no atendimento da Agenda 2030 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, pactuada em 2015 na Organização das Nações Unidas (ONU). O formato do ciclo de painéis leva em consideração a diversidade regional do país. Para isso, busca integrar diferentes visões dos produtores e consumidores de CT&I e popularizar os debates a partir do uso de tecnologias da informação e comunicação. 

Os próximos encontros debaterão os seguintes temas: Mulheres na Ciência; Tecnologia e Emprego; Conhecimento Científico; Nexus: segurançaa hídrica, energética e alimentar; e transformações sociais. 

Para saber mais sobre o debate realizado em Belém, acesse este link

 



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