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Batalhadores Brasileiros

WORKSHOPS

Batalhadores Brasileiros

A oficina faz parte de trabalho com a SAE que analisa os setores da população pobre que conseguem ascender socialmente apesar de dificuldades O CGEE realizou, nos dias 16 e 17 deste mês, o Workshop Batalhadores Brasileiros para discutir a metodologia a ser aplicada no estudo “Caracterização da Camada de Pequenos Empreendedores Brasileiros”. O trabalho será desenvolvido pelo CGEE em parceria com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR). O objetivo do estudo é analisar nas regiões brasileiras as condições de vida da porção da população que se encontra acima de precariedade absoluta, que se encontra sem acesso a um volume significativo de capital econômico e cultural, mas que possui a ética de trabalho típica da sociedade de mercado. A abertura do workshop foi realizada pelo diretor do CGEE, Antonio Carlos Galvão, e pelo pesquisador do Instituto de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Jessé Souza. Em seguida, os pressupostos teóricos e metodológicos da pesquisa foram apresentados. No final do primeiro dia discutiu-se o roteiro das entrevistas destinadas aos assim chamados “batalhadores” das cinco regiões brasileiras. Propostas de pesquisa dentro do tema foram mostradas no segundo dia. Compareceram ao evento – além de especialistas do CGEE e da SAE - pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), UFJF, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Universidade federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Para concluir a oficina, os aspectos logísticos e práticos da pesquisa foram debatidos. Os batalhadores, foco do workshop, se localizam entre a classe média e a camada mais baixa da sociedade brasileira. Assim como a classe média, eles compartilham em grande medida a atividade produtiva nos setores competitivos de mercado, mas não dispõem de maior capital para investir em educação de qualidade, como escolas particulares e atividades extracurriculares. No entanto, ainda assim não se situam na mesma situação da camada mais baixa, que não tem acesso as oportunidades que permitem o alto nível educacional e a inserção no mercado competitivo. O estudo buscará conhecer as necessidades sociais e econômicas desse segmento de modo a permitir uma ação mais eficaz do Estado e, com os resultados, impulsionar o debate político nacional.



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