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Capital Intelectual

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O presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Mariano Laplane, foi um dos palestrantes, no dia 5, da “Conferência Mundial sobre Capital Intelectual para Comunidades”. Nesta edição, a comunidade com foco regional foi o Brasil. A iniciativa foi organizada e realizada pela Universidade Paris-Sul, na capital francesa.

O tema central da conferência foi "Gestão do Conhecimento em Organizações Sem Limites". A temática destaca a necessidade de avaliar o progresso da gestão do conhecimento e a rápida evolução na configuração das instituições. O fluxo de conhecimento é um ponto importante para manter a organização. Esse processo precisa ter uma abordagem voltada para o futuro, incluindo as tendências emergentes e as transformações digitais atuais.

O tema da apresentação do presidente foi "Plataforma do Conhecimento em Atividades de Inovação do CGEE". A princípio, foi feita uma breve introdução sobre o Centro, a logística do seu funcionamento e iniciativas desenvolvidas pela instituição, como a Plataforma Aquarius.

O presidente abordou, em seguida, características históricas do Brasil em relação à CT&I. Ele lembrou que, até a Segunda Guerra Mundial, o Brasil tinha um número reduzido de cientistas e uma base institucional pequena para pesquisa. Outro fato destacado foi que a indústria era incipiente, principalmente nos setores tradicionais. Além disso, os programas de graduação e de docência em tempo integral se estabilizaram apenas na década de 1960.

Laplane ainda ressaltou que a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que desempenha um papel importante de apoio à inovação, foi criada apenas em 1970. O presidente também lembrou que houve uma instabilidade econômica entre 1980 e a década de 1990, com uma recuperação e expansão na década passada.

Para o presidente do Centro, a inovação no Brasil é promissora, porém ainda precisa de apoio. "O número de empresas inovadoras vem crescendo, mas algumas delas inovam de maneira que não se encaixa no ideal. Por isso, é preciso saber exatamente o que elas estão fazendo para que seja possível orientar, induzir e estimulá-las a melhorar ainda mais seu trabalho, dando informações sobre a formação de políticas e outras formas de dar o suporte que elas necessitam”, afirma.

Laplane ainda citou os principais parceiros do CGEE, como a Petrobras, Vale, Finep, Siemens, Apex Brasil, Sebrae, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre outros.

Participaram do evento instituições como o BNDES, Instituto Inovação, Banco Mundial, Universidade de Valencia, Universidade Gakushuin, Agência Espacial Europeia (ESA) e INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).



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