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CDR DF: aberta oficina de homologação de projetos

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CDR DF: aberta oficina de homologação de projetos

O Centro de Desenvolvimento Regional do Distrito Federal (CDR DF) iniciou, na manhã desta quinta-feira (31), a oficina de homologação das propostas selecionadas que vão compor a sua carteira de projetos. O evento segue até amanhã (1º). Durante o primeiro dia de programação, representantes dos 29 projetos selecionados para a carteira apresentaram as suas iniciativas.

A mesa de abertura do evento contou com membros de diversos órgãos e instituições. Entre eles, estava o representante do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), José Silvério. Na ocasião, ele afirmou que a atuação do ministério obedece a três pilares ou premissas básicas: produzir conhecimento, gerar riqueza e colocar essas duas atividades a serviço da sociedade.

“O MCTIC trabalha com diversos instrumentos para transformar conhecimento em riqueza. O CDR DF encaixa-se nesse objetivo, uma vez que aproveita ideias e pode transformá-las em startups ou empresas, tudo isso a serviço da sociedade. O ministério tem muito interesse em acompanhar e apoiar esse projeto”, afirmou.

O senador da República Izalci Lucas (PSDB-DF) também participou da mesa de abertura. Na ocasião, ele parabenizou os autores dos projetos selecionados e ressaltou a importância da mobilização da comunidade envolvida com ciência e tecnologia para transformar o conhecimento em melhoria da qualidade de vida. “O CDR do Distrito Federal é um projeto-piloto do qual queremos cuidar com muito carinho para poder replicar essa iniciativa em todo o país e, assim, transferir para a vida real todo o conhecimento que produzimos nas universidades e institutos de pesquisa”, disse. 

A abertura da oficina também contou com a presença do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), João Luiz de Azevedo. Ele explicou que o conselho já implementa o Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional (DCR), mas que o Distrito Federal não fazia parte do território de abrangência do programa em sua versão original. O DCR, no entanto, está sendo reavaliado e contempla a possibilidade de incluir outros participantes, como microrregiões e o Distrito Federal. 

Amanhã (1º), segundo dia de oficina, os representantes dos projetos apresentados nesta quinta-feira vão conhecer mais sobre modalidades e formas de financiamento. Na ocasião, um representante do CNPq fará uma exposição aos presentes para explicar como funciona o DCR.

A Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) foi outra instituição parceira que marcou presença na mesa de abertura da oficina, representada pelo superintendente da instituição, Nelson Vieira. Em breve discurso, ele garantiu que a Sudeco está aberta e disposta a ajudar na busca por recursos e financiamento dos 29 projetos da carteira do CDR.

A professora da Universidade de Brasília (UnB) e diretora do Parque Científico e Tecnológico da UnB, Renata Aquino, também fez uma breve exposição no início do evento. “É com muita satisfação que a UnB recebe essa oficina. Essa é uma oportunidade de conversar sobre como implementar um projeto de desenvolvimento regional por um olhar cinético de construção que envolve academia, sociedade civil e empresas. O ambiente de inovação da universidade estará sempre de portas abertas a essa iniciativa”, destacou.

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que coordena o projeto de Centros de Desenvolvimento Regional a nível nacional, foi representado na mesa de abertura pela diretora da instituição, Regina Silverio. Ela afirmou que, com a submissão de 73 projetos para aprovação, o CDR DF representou uma “grata surpresa” no contexto geral do projeto, que também conta com outros três pilotos - Sudoeste Paulista, Campina Grande e Região da Campanha.

Silverio ressaltou a importância do CDR para todo o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. “Nosso sistema de CT&I é bastante robusto, mas nos falta governança e direcionamento estratégico para o uso dos recursos de forma adequada para transformar conhecimento em riqueza. O governo é um ator importantíssimo em qualquer pauta de desenvolvimento, mas a inovação é feita pela iniciativa privada. O CDR faz essa junção de esforços do governo, academia e setor empresarial para direcionar melhor os recursos dentro dos projetos selecionados”, lembrou.