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CDR DF está mais próximo de ter a própria carteira de projetos

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CDR DF está mais próximo de ter a própria carteira de projetos

Após duas rodadas de debates e deliberações em grupo, que tiveram início na manhã de ontem (25), os 66 participantes da Oficina de Refinamento de Alvos Temáticos do Centro de Desenvolvimento Regional Distrito Federal (CDR DF) delimitaram as forças, fraquezas, oportunidades, ameaças e prioridades dos sete eixos de atuação da carteira preliminar do centro. 

O objetivo do evento, que ocorreu no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB), foi tornar mais objetivos e específicos os alvos estabelecidos no encontro anterior, que ocorreu em 2018.

Ao fim desse processo, os grupos reuniram-se novamente no auditório do CDT, onde o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Paulo Barone, apresentou um quadro-resumo do trabalho de refinamento das equipes para cada um dos sete temas preliminares.

De acordo com ele, no processo de discussão, alguns grupos focaram nos aspectos processuais e outros, nos aspectos conceituais dos temas iniciais. “Todos os grupos tiveram discussões ricas, com vieses diferentes, o que é natural e enriquece o resultado final”, afirmou. Os resultados apresentados foram brevemente debatidos pelos presentes, com a mediação de Barone e da coordenadora nacional do Projeto CDR no Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Betina Ferraz.

O coordenador do CDR DF, Neantro Saavedra, revelou que sentiu-se “muito satisfeito” com o resultado dos trabalhos do dia. “Essa oficina realmente funcionou da melhor forma que se poderia esperar. Um evento como esse tem valor não apenas pelos resultados finais, claro que são importantes, mas também por essa oportunidade de interagir, ouvir o que os outros pensam, de ver que estão em sintonia e têm ideias comuns”, destacou. 


Próximos passos


A partir dos resultados obtidos na oficina de refinamento, o CDR DF está pronto para as etapas seguintes, previstas na metodologia dos Centros de Desenvolvimento Regional. A primeira delas trata-se do lançamento de uma nova chamada de projetos, baseados nos alvos delimitados nesta terça-feira (25). Na sequência, serão selecionados, entre os inscritos, aqueles que vão compor a carteira de projetos definitiva do CDR DF.

Tanto o lançamento da chamada quanto a seleção estão previstos para ocorrer nos meses de julho e agosto, respectivamente. A conclusão dessas etapas dará início a uma nova fase nas atividades do CDR: a busca e obtenção de financiamentos para os projetos.

 

Diversidade


Estavam presentes, entre outros, profissionais de cinco administrações regionais do Distrito Federal (Planaltina, Santa Maria, Lago Norte, Riacho Fundo, Cruzeiro e Paranoá). No rol de instituições educacionais, havia participantes da UnB, do Centro Universitário de Brasília (Uniceub), da Universidade Católica de Brasília (UCB), da Faculdade Senac e da União Pioneira de Integração Social (Upis). 

Também participaram da oficina representantes de órgãos federais, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

“Foi um dia muito rico. Estou certo de que, nas próximas semanas, vamos, ainda, colaborar e ter uma definição temática precisa para a abertura da carteira de projetos”, afirmou Paulo Barone.