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CDR DF homologa carteira com 29 projetos

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CDR DF homologa carteira com 29 projetos

O Centro de Desenvolvimento Regional do Distrito Federal (CDR DF) promoveu, nesta ontem (31) e hoje (1º), a oficina de homologação da sua carteira de projetos. O encontro ocorreu no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB).

No total, 29 propostas de 15 instituições diferentes foram aprovadas e compõem o rol de iniciativas que vão compor o escopo de atuação do CDR. Na fase de submissão de projetos, o Centro recebeu 73 inscrições. A lista completa de aprovados pode ser acessada na página do CDR DF na internet.

Os 29 selecionados dividem-se em seis alvos: Cultura Empreendedora, Tecnologia e Inovação na Agricultura Familiar, com oito projetos; Ferramentas Digitais para Planejamento, Gestão, Recursos Naturais e Turismo (três projetos); Gestão, Pesquisa e Ferramentas Digitais em Saúde (seis projetos); Projetos Inovadores para Recursos Hídricos e Saneamento (nove projetos); Economia Criativa e Turismo (quatro projetos); e Projetos Inovadores em Energias Renováveis (dois projetos). Cada um deles é dividido em um número variável de sub-eixos.

De acordo com o coordenador do CDR DF, professor Neantro Saavedra, os critérios de seleção dos 29 projetos foram: envolvimento de múltiplas instituições, sendo uma delas do ramo da pesquisa; representação de outros atores sociais (agentes públicos, empreendedores e sociedade civil, por exemplo); relação com os alvos temáticos, que passaram por refinamento em oficina anterior, realizada em junho deste ano; e identificação de rota para impacto econômico e social.

A relação de instituições cujos projetos foram aprovados é diversa e abrange, por exemplo, universidades, institutos federais e escolas de educação básica; órgãos da administração pública federal e distrital; e iniciativa privada, do ramo educacional ou não. 

Diversidade de propostas

Durante a tarde da quinta-feira (31), representantes dos projetos aprovados e que vão compor a carteira do CDR apresentaram suas propostas aos presentes. O intuito, além de permitir que todos os envolvidos conheçam os demais projetos, foi promover a sinergia e junção de esforços entre iniciativas semelhantes.
Uma das propostas aprovadas e que foi objeto de apresentação na oficina é o projeto Quantificação e proposta de ação para a redução de perdas de hortaliças do campo à mesa no Distrito Federal e entorno. A instituição idealizadora é uma das unidades descentralizadas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Embrapa Hortaliças. A apresentação foi feita pela pesquisadora Milza Moreira Lana. O projeto envolve uma pesquisa de campo que tem o objetivo de  identificar as causas da perda de hortaliças, da produção até o varejo.

“O transporte e manuseio das hortaliças é inadequado. No entanto, tanto produtos bons quanto ruins chegam ao mercado e podem ser vendidos ou ir para o lixo. Não foi possível estimar a importância relativa dos danos causados da colheita à entrega na loja comparativamente aos danos causados a partir da recepção na loja”, afirmou a pesquisadora.

Os presentes na oficina também conheceram o projeto Cartão de Vacinação Virtual, da Faculdade Projeção. O professor Denys Alves da Silva, responsável pela exposição, explicou que o intuito do projeto é disponibilizar um aplicativo que permita monitorar todo o ciclo de vacinação da família e, também, dos animais de estimação. A ideia inicial prevê criação de startup para o desenvolvimento do projeto, vinculação com unidades de saúde do governo e parcerias com clínicas, hospitais, farmácias e hospitais veterinários, por exemplo.

“Queremos transformar o cartão de vacinação que existe hoje em um documento virtual e, assim, promover o engajamento das famílias na vacinação”, disse Silva.