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CGEE debate agenda comum com foco na Amazônia

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CGEE debate agenda comum com foco na Amazônia

Líderes e assessores técnicos do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) se reuniram para um seminário, nesta quarta-feira (23), em modelo híbrido, para debater uma agenda comum com o tema Amazônia. O objetivo principal foi compartilhar os trabalhos em andamento com essa temática.

A reunião foi uma sugestão do assessor técnico Marcelo Poppe, que disse haver uma oportunidade de convergência de temas e projetos. Poppe lembrou, ainda, que o Brasil vai presidir o G20 e receberá o Mission Innovation em 2024, e que o CGEE foi convidado a participar do T20, os think tanks do G20.

A assessora técnica, Emilly Caroline Silva, falou sobre a sua participação no 1º Curso sobre Diplomacia Amazônica para Jovens Diplomatas dos Países-Membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), organizado pelo Instituto Rio Branco, em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e com o apoio da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag). Em sua apresentação, Silva discorreu sobre os sete painéis do curso.

Já a assessora técnica Daniella Fartes comentou sobre as principais discussões do evento Diálogos Amazônicos, que precede a Cúpula da Amazônia, evento de reunião com representantes de países membros da OTCA. As discussões foram: A participação das comunidades tradicionais, indígenas, ribeirinhas e quilombolas; os conceitos de bioeconomia; o anúncio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre a redução de 42% do desmatamento em 7 meses e a meta de desmatamento zero em 2030; as competências e infraestrutura de CT&I para a região amazônica; e se a Amazônia deveria ou não ser um santuário. Além disso, Fartes destacou a participação do Observatório de Bioeconomia (OBio), que se apresentou, levou os seus boletins e se dispôs a compartilhar dados de sua rede completa.

No âmbito do Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação (Octi), o assessor técnico Marcelo Paiva apresentou dados acerca da região amazônica. Ele apontou os números de pesquisas sobre a Amazônia e temas afins, além de possibilidades futuras, como a ampliação da parceria entre o Brasil e a Colômbia, outro país protagonista na produção científica no tema.

O coordenador do Observatório de Tecnologias Espaciais (OTE), Thyrso Villela, comentou sobre como iniciativas como o projeto Brisa e o satélite de pequeno porte SP2-OTe podem ter aplicações práticas nos estudos e atividades envolvendo a Amazônia, como no monitoramento ambiental e na quantificação de desmatamentos, por exemplo.

Participando remotamente, a coordenadora do portal de Recursos Humanos para Ciência, Tecnologia e Inovação (RHCTI), Sofia Daher, fez uma apresentação com dados sobre mestres e doutores na região norte do País. Entre os destaques estão a tendência da desvalorização salarial, que vai na contramão da tendência de crescimento no número de titulações de mestres e doutores com empregos formais. Daher comentou, ainda, sobre perspectivas de novas análises para o projeto, como dados sobre a formação e o emprego.

A chefe de gabinete da diretoria, Adriana Badaró, falou sobre subsídios à iniciativa Amazônia+10, que tem como objetivo "apoiar o desenho, preparação e gestão de agendas estaduais e plataforma eletrônica de projetos estratégicos em temas selecionados, capazes de gerar impactos robustos ao desenvolvimento econômico, social e ambiental da região". Com quatro etapas, a equipe está atualmente no estágio de definição de estratégias e seleção de prioridades. Badaró concluiu  convidando os demais projetos da Casa a  convergirem com o Amazônia+10.

 



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