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CGEE debate inserção do país em novas cadeias globais de valor
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CGEE debate inserção do país em novas cadeias globais de valor
Quais os impactos das inovações atuais em 2100? Quais novas invenções vão sair do nada e mudar tudo? Como otimizar os investimentos em CT&I para a promoção de um salto de qualidade na oferta de produtos e processos? Questões como essas foram discutidas durante o Seminário da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento (Assecor), realizado na semana passada, em Brasília (DF). O evento contou com a participação do presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Mariano Laplane.
Laplane lembrou que o mundo produtivo resultante da globalização está mudando e vai se transformar ainda mais. Com isso, surgirão novos desafios e oportunidades para o país nos próximos anos. “As cadeias globais de valor não vão permanecer as mesmas. Há vetores de três ordens para isso: tecnológico, ambiental e político”, destacou ele, durante mesa que se propôs a pensar o Brasil em 2035.
No entanto, essas janelas só poderão ser exploradas a partir de modelos de negócios inovadores e com a geração de conhecimento. “Precisamos fazer um esforço para que oportunidades em áreas como energia renovável sejam aproveitadas”, disse.
O presidente também avaliou que será necessário encontrar formas de cooperação entre o setor público e privado. Ele ressaltou que o país realizou recentemente alguns exercícios de arranjos institucionais que materializam a convergência desses interesses. A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) foi citada como exemplo.
“A iniciativa foi um ótimo esforço piloto para aprender como se reúne conhecimento tecnológico, com motivação empresarial, aliado a soluções que aumentem a competitividade”, afirmou.
O painel foi inspirado na Plataforma Brasil 2100 – construindo hoje o Brasil de amanhã. A proposta consiste no mapeamento e na construção de cenários prospectivos para o país, tendo como referência três marcos temporais: 2035, 2050 e 2100. O projeto é uma realização da Assecor, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e o Centro de Altos Estudos Brasil Século XXI. A iniciativa conta com o apoio do CGEE.
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