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CGEE e HSE/Issek articulam parceria

Acordo

CGEE e HSE/Issek articulam parceria

 

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Instituto de Estudos Estatísticos e Economia do Conhecimento (HSE/Iseek), vinculado à Escola Superior de Economia da Universidade Nacional de Pesquisa, com sede em Moscou, na Rússia, pretendem firmar, nos próximos meses, parceria que visa a subsidiar a tomada de decisão em CT&I.

 

As instituições devem estabelecer um acordo de cooperação que determinará os principais pontos sob os quais a colaboração será conduzida. Esse termo será implementado por meio de um plano de trabalho a ser desenvolvido, inicialmente, ao longo de dois anos e que abrangerá as atividades de interesse comum entre as duas instituições.

 

O diretor executivo do CGEE, Marcio Miranda , lembra que o Centro e a organização russa já vêm desenvolvendo uma série de ações em colaboração. “O que pretendemos é combinar a expertise que temos nas duas instituições e fazer o melhor uso disso em termos de aprimoramento de processos em cada uma. Vejo um futuro promissor no sentido de, por meio dessa parceria, aperfeiçoar as metodologias de tomada de decisão em ciência, tecnologia e inovação”, afirma.

 

O CGEE participou, neste mês de julho, de um workshop sobre Foresight e Políticas de CT&I, promovido pelas duas instituições em Moscou, onde foram dados os primeiros passos para firmar o acordo. Além do diretor executivo, estiveram presentes os especialistas do CGEE Cristiano Cagnin, Eduardo Couto e Jackson Maia. Por parte da instituição russa, participaram vários especialistas em avaliação estratégica e estudos de futuro, liderados por seus dirigentes, dentre os quais Leonid Gokhbergm, Ozcan Saritas, Alexander Sokolov e Alexander Chulok. Durante o workshop, foi possível sondar áreas em que o Brasil e a Rússia podem colaborar nos campos de planejamento estratégico, políticas de inovação em setores econômicos prioritários e estudos prospectivos.

 

Na opinião de Saritas, o encontro foi relevante porque criou a base para que uma colaboração na área de desenvolvimento e testes de métodos e ferramentas fosse estabelecidaEle ainda destaca a importância de o HSE/Iseek estar trabalhando com o Brasil, um dos países dos Brics. São nações que, segundo ele, têm oportunidades, desafios e um nível de desenvolvimento econômico semelhantes. Ele afirma que, ao olhar para o sistema de inovação brasileiro, as suas prioridades, os setores industriais e os seus desafios, enxerga um bom ajuste entre as agendas de desenvolvimento de ambos os países.

 

“Nós pensamos que poderíamos explorar áreas de interesse e desenvolver abordagens comuns para os desafios que enfrentamos hoje. Alguns desses desafios, é claro, são globais, o que pode nos dar algumas oportunidades de colaboração internacional. Alguns deles são relacionados aos Brics e, com isso, poderemos desenvolver algumas ferramentas e métodos para lidar com eles”, diz.

 

Para Eduardo Couto, o encontro foi o pontapé inicial para que uma grande parceria se consolide e a proposta é pensar em torno dos problemas globais e em questões relacionadas aos dois países. “Atualmente, como tudo acontece em uma escala global, é preciso explorar as alternativas internacionalmente para aprender mais e trocar ideias”, ressalta.

 

 O assessor do CGEE, Cristiano Cagnin, destaca a possibilidade de envolver os alunos do HSE/Issek na parceria. Para ele, essa é uma forma de incorporar ações prospectivas na educação formal. “É bom quando jovens estudantes podem participar de projetos de pesquisa. No CGEE, trabalhamos com alunos de graduação nas nossas ações tendo isso em mente”, afirma.

 

O assessor do CGEE, Jackson Maia, ressalta a possibilidade de atuar com um grupo motivado e que gosta de trabalhar em equipe. “Nós nos sentimos em casa, não apenas pela recepção, mas por causa da forma como as questões são debatidas”, pondera.

 

 

 



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