O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) realizou, na última quarta-feira (25), o webinar de lançamento do 2º Boletim Anual do Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação (Octi). Centenas de pessoas acompanharam, ao vivo, a apresentação dos resultados da atualização dos monitoramentos temáticos da ciência brasileira e mundial e em indicadores de CT&I.

 

Na abertura do evento, o diretor-presidente do CGEE, Fernando Rizzo, destacou o papel do Observatório para fomentar subsídios para a formulação de políticas públicas e para a gestão estratégica do SNCTI. “Acredito que essa é uma das grandes contribuições que o Centro traz para o nosso sistema,” afirmou. 

 

O evento reuniu representantes do SNCTI: o chefe de Gabinete da Secretaria de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (SEPEF/MCTI), Daniel Natalizi; a diretora de Cooperação Institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Zaira Turchi; e o presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Odir Antônio Dellagostin, que atualmente conduz o Conselho de Administração do CGEE.

 

O chefe de Gabinete da SEPEF/MCTI, Daniel Natalizi, afirmou que o Octi oferece um conjunto de ferramentas, capazes de monitorar o estado da arte da produção do conhecimento científico, as tendências das áreas de conhecimento e observar os avanços alcançados no Brasil e no mundo. "A publicação dos boletins anuais nos ajudará a melhor entender e acompanhar o cenário da ciência e tecnologias nacionais," ressaltou. 

 

Em sua fala, o presidente Confap, Odir Antônio, destacou a contribuição do CGEE para a formulação de políticas públicas e tomada de decisão no setor. " O observatório é uma importante contribuição a toda comunidade científica e a todos os gestores da área de CT&I. São com essas informações, baseadas em evidências e dados, que conseguimos direcionar os nossos esforços e políticas para que dê o maior retorno a sociedade," completou.  

 

Em sua apresentação, a líder do Octi, Adriana Badaró, explicou que a segunda edição do boletim do Octi busca dar continuidade aos resultados apresentados no 1º boletim anual do OCTI - Panorama da ciência brasileira: 2015-2020 e destacou a importância da cooperação entre as instituições do Sistema Nacional. "É uma tradição do Centro exercer e desenvolver estudos e parcerias com a participação ampla de atores do SNCTI, especialistas das diversas áreas e temas que temos estudado. E, com essas parcerias, é possível cada vez mais aprimorar os dados," destacou. 

 

O webinar contou, ainda, com a apresentação da coordenadora geral de Infraestrutura e Formação em Pesquisa do MCTI, Priscila Lelis Cagni, que abordou o “Desafio de elaboração de políticas públicas para a formação de recursos humanos qualificados em áreas multidisciplinares”. Já a professora da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (FCA/Unicamp), Adriana Bin, debateu sobre os “Indicadores de CT&I  a partir do conteúdo apresentado no Boletim Anual 2021 do OCTI.” 

 

Em sua fala, a representante do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) Cristiane Evelise Ribeiro da Silva, falou sobre a "Manufatura aditiva e novos materiais." Já o pesquisador da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e membro do Observatório, Marcelo Paiva, abordou os  "Temas de  destaque da pesquisa brasileira e mundial.''

 

Para assistir o webinar de lançamento do 2º  Boletim Anual do Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação (Octi), clique neste link.

 

 

A segunda edição da publicação, apresenta as taxas de crescimento da produção científica do Brasil e do mundo e os principais índices de especialização, sinalizando importantes competências científicas distribuídas no cenário internacional neste último ano.

 

O Boletim aborda o desafio de se levantar e construir indicadores que possam mapear os diferentes instrumentos de estímulo à Inovação no país. O levantamento e a construção de indicadores que possam mapear os aspectos relativos à CT&I é um desafio contínuo dada a sua complexidade e as diferentes realidades que ele acontece no Brasil e no Mundo. 

 

A equipe do observatório, traz, ainda, os avanços do eixo de análise e observação de indicadores de CT&I que possibilitam a identificação de oportunidades e desafios para a construção de políticas públicas que permitam a melhoria das condições dos sistemas regionais de CT&I no país.