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CGEE lança plataforma para terras secas na COP 22

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CGEE lança plataforma para terras secas na COP 22

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) lançou, nesta semana, uma plataforma tripartite América Latina, África e Europa sobre o tema terras secas. A iniciativa foi divulgada durante a reunião da Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 22), que ocorre em Marrakesh, no Marrocos. 

A plataforma de Agadir deverá articular um espaço de atuação das comunidades científicas sobre a temática terras secas. Por meio do projeto, deverão ser promovidos novos conceitos para o desenvolvimento científico e tecnológico das regiões contempladas pela iniciativa. 

O projeto foi lançado durante uma mesa, que contou com a participação do diretor do CGEE, Antonio Carlos Filgueira Galvão; do presidente do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD), Jean Paul Moatti; e do reitor da Universidade de Ibnzohr, Omar Hallil. 

Outras instituições da América Latina patrocinam a iniciativa e participaram do evento. O Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do México (Conacyt) foi representado por Veronica Eva Bunge Vivier e o Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Tecnológicas da Argentina (Conicet), por Patricia Maccagno. 

“A plataforma é um projeto que reunirá as melhores práticas sobre como enfrentar as mudanças climáticas e sobre quais são as tecnologias que deverão ser utilizadas nas regiões das terras secas”, afirma o diretor do Centro, Antonio Carlos Filgueira Galvão. 

O CGEE organizou ainda, no dia 12, como uma etapa da sua participação em Marrakesh, um evento no espaço Brasil da COP 22: Inovação em bioenergia e bioprodutos – o surgimento de uma bioeconomia moderna que fornece combustíveis e produtos de baixo carbono. O debate contou com representantes da Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Agrolcone. 

“O bioetanol é uma iniciativa brasileira de grande importância. O Centro está participando dessa agenda, apoiando a Plataforma para o Biofuturo. A ênfase está no etanol de segunda geração, destinado à substituição de combustíveis fósseis”, destaca.

A plataforma sobre o tema foi organizada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) e lançada durante a COP, com a assinatura de diversos países. O objetivo é promover a colaboração entre formuladores de políticas públicas, indústria, academia e outros stakeholders para implementar políticas e investimentos para a bioeconomia a nível nacional e global. 

O Centro articulou o lançamento dessa iniciativa. Como parte desse processo, a instituição realizou, neste mês, em Brasília (DF), um seminário sobre o tema. O CGEE está participando ainda, durante a COP 22, de debates que tragam contribuições para os projetos que desenvolve em temáticas como cidades sustentáveis, água, padrões de consumo para o desenvolvimento sustentável e alimentos. 



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