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CGEE participa de ICDS 2015, nos EUA

Desenvolvimento Sustentável

CGEE participa de ICDS 2015, nos EUA

A consulta pública Padrões de Consumo para o Desenvolvimento Sustentável, conduzida pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), revela o quanto o enfrentamento das mudanças climáticas é um desafio complexo, que envolve diferentes variáveis e interesses.

Para enfrentar o aquecimento global, todos os países precisam realizar uma série de mudanças que afetam, principalmente, a forma de mover a economia. Apostar mais nas energias renováveis e parar de derrubar florestas para transformá-las em áreas de plantio são algumas delas. Adotar essas e outras medidas significa promover a produção e o consumo sustentáveis, que também está intimamente ligada à geração de riquezas.

De acordo com o diretor do Centro, Antonio Carlos Filgueira Galvão, tem sido mais fácil para os governos adotarem medidas que tornem a produção menos agressiva à natureza, pois isso pode ser feito por meio de ações como novas legislações e políticas fiscais e de incentivo à indústria. “A ideia de padrões de consumo é muito mais complicada, pois envolve a mudança de hábitos culturais arraigados”, explica. Por isso, o estudo foca nesse último aspecto, diz. Participaram do levantamento cerca de 600 especialistas que trabalham com a questão ambiental, sendo a maioria do Brasil (67%), da França (13%) e da Suécia (4%) — uma forma de comparar as percepções dos profissionais de um país em desenvolvimento com as daqueles de duas nações europeias.

A consulta internacional visa a fornecer subsídios às negociações de definição dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) mediante o mapeamento das percepções de profissionais do governo, do empresariado, da sociedade civil e da área acadêmica sobre questões relacionadas a padrões de consumo. Ela possibilita a identificação das semelhanças e diferenças nas visões desses públicos nos diversos países, gerando assim, informações que possam ser utilizadas no debate em curso.

Coordenada pelo CGEE, a iniciativa contou ainda com a cooperação do Instituto Akatu, da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), do Instituto para o Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais (Iddri), do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IRD), da Agência Sueca para Análise de Crescimento (Growth Analysis) e do Centro Mundial para Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio+).



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