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CGEE realiza lançamento da 53ª edição da revista Parcerias Estratégicas

Institucional

CGEE realiza lançamento da 53ª edição da revista Parcerias Estratégicas

  Ascom CGEE
    
 

Os diretores do CGEE, Fernando Rizzo, Ary Mergulhão e Carlos Fortner, durante a abertura do lançamento da revista.

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) realizou, ontem (12), em sua sede em Brasília (DF), o lançamento da 53ª edição da revista Parcerias Estratégicas. Mais de 30 pessoas compareceram presencialmente e a gravação já conta com mais de 300 visualizações.

Multitemática, esta edição contou com os seguintes temas: bioeconomia; meio ambiente; soberania tecnológica; energia; e ciência, tecnologia e inovação (CT&I) para o desenvolvimento do Brasil. O evento foi dividido em dois blocos de apresentações, que contaram com palestras de autores dos artigos que compõem a revista, e marca, também, o início do CGEE com Ciência.

O primeiro bloco contou com a participação da editora da revista, Maisa Cardoso; da consultora do CGEE, Daniella Fartes; e da assessora técnica do Centro, Emilly Caroline Silva. Cardoso contou sobre a história da revista, destacou algumas edições especiais e comentou que o periódico é um veículo de divulgação de atividades do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) e que ele está aberto a contribuições.

Fartes, autora do artigo "Bioeconomia - Framework de políticas orientadas por missões para a bioeconomia", participou de forma remota. Ela explicou que o objetivo da sua contribuição foi criar uma estrutura para que se possa trabalhar no desenho de uma estratégia nacional de CT&I para a bioeconomia. Com uma série de consultorias, grupos de trabalho e ciclos de oficinas, alcançou-se um framework a partir da metodologia de políticas públicas orientadas por missões. 

Já Silva, autora do artigo "Pensando águas no território Kalunga (GO) a partir de dados do MapBiomas Água", afirmou que o objetivo foi analisar os impactos que as ações realizadas pelo ser humano causam na água da região Kalunga (GO). "A principal causa dos problemas de superfícies de água são empreendimentos humanos, sejam eles legais, como, por exemplo, a construção de hidrelétricas ou de zonas agrárias, ou sejam eles feitos de forma ilícita, porque ali é uma região em que está sendo muito combatido o garimpo ilegal", afirmou.

O segundo bloco foi formado pela líder de projetos Alessandra Brandão; pela assessora técnica Bárbara Bressan; e pelo consultor do Centro, Arthur Oscar Guimarães. Brandão, que é autora do artigo "Abordagem metodológica para a análise de soberania tecnológica", disse que o objetivo do artigo é tentar responder o que é a soberania tecnológica. Ela define que o termo, em sua essência, é "a capacidade de gerar conhecimento científico-tecnológico de forma autônoma ou de acessá-la por meio de parcerias estáveis e sem restrições".

Bressan, uma das autoras da série de estudos "Mapeamento estratégico de indicadores de CT&I em energia", abordou a fundamentação teórica e as metodologias e mensurações utilizadas. Estes artigos surgiram do programa Energy Big Push, uma demanda do governo federal ao CGEE para sistematizar dados e informações em inovação no setor energético nacional.

Guimarães, um dos autores dos artigos “CT&I - Oportunidade e Desafios” e “CT&I - Vantagens Competitivas” apresentou as oportunidades e as vantagens que foram alcançadas pelos dois estudos. No âmbito das oportunidades, ele destaca o sistema de inovação com instituições-chave, e no âmbito dos desafios, ele ressalta que há a necessidade de um desenvolvimento endógeno da CT&I brasileira. “Nós temos as capacidades internas e isso está vinculado à possibilidade de um desenvolvimento sustentável, inclusivo e competitivo, que é uma coincidência com o fato de que a Conferência Nacional de CT&I ganhou esses termos. O grande tema é de que a gente tenha um desenvolvimento brasileiro que seja inclusivo, competitivo e democrático, porque essa é a tendência”, comenta Guimarães sobre a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), que está sendo organizada pelo CGEE.

A diretoria do CGEE teve falas durante a abertura e acompanhou o evento. O diretor Ary Mergulhão disse que a instituição está pronta para contribuir com a sociedade e pode aprimorar as políticas de CT&I do País. O diretor financeiro-administrativo, Carlos Fortner, afirmou que os colaboradores devem ser embaixadores do Centro, a fim de mostrar ao público como a instituição pode contribuir com políticas públicas. Por sua vez, o diretor-presidente, Fernando Rizzo, agradeceu ao trabalho dos colaboradores, e disse que eles "tornam o CGEE cada vez melhor".

A publicação está disponível para download gratuito por este link. Assista a gravação na íntegra pelo canal do YouTube do CGEE.