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CGEE tem novo diretor

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CGEE tem novo diretor

O engenheiro agrônomo Joaquim Aparecido Machado assumiu, recentemente, o cargo de diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O novo integrante da direção tem carreira consolidada na área de pesquisa em agronomia, tanto em instituições privadas quanto no sistema público. Para o diretor, o Centro é “o caminho do meio” que permite a continuidade de suas contribuições para esses dois setores.

Após a graduação na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), onde também conclui seu mestrado em genética e melhoramento de plantas, Machado retornou à instituição de ensino, anos depois, como professor. Nessa volta à Esalq, ainda fez doutorado na mesma área de pesquisa. 

O novo diretor do CGEE foi pesquisador das empresas Agroceres e Zeneca Seeds, além do Hospital do Câncer de São Paulo (SP). Ele representou empresas na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), época em que foi convidado, pela Novartis, para trabalhar em assuntos regulatórios e governamentais na área agrícola, lidando com temas como aprovação de processos de transgênicos. O agrônomo ainda ocupou o cargo de assessor técnico do Conselho Nacional do Patrimônio Genético (CGen), no período em que acompanhou a construção do protocolo de Nagoya.

O pesquisador também possui especialização em genética genômica pelo The Volcani Center, em Israel. Além disso, participou do Projeto Genoma, realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que atribuiu aos participantes dessa iniciativa Mérito Científico e Tecnológico.

Machado é professor colaborador do Programa de Pós-graduação Interunidades em Biotecnologia (PPIB) da USP – que envolve, além de cinco departamentos da própria universidade, o Instituto Butantan e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), ambos do governo do Estado de São Paulo. No PPIB, ele leciona Economia da Biotecnologiae Fluxo de Informação Genética em Sistemas Complexos.

Para Joaquim Machado, o CGEE deve atuar como uma instituição de contribuições permanentes ao Brasil. “Nós devemos trabalhar para construir uma instituição que seja de Estado, de Nação, que preste serviços estratégicos ao País”, afirma o novo diretor. Suas perspectivas são de convergência dos projetos do Centro com a área de tecnologia de informação, principalmente no âmbito da ciência de dados.