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Desenvolvimento urbano é debatido em seminário promovido pelo CGEE

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Desenvolvimento urbano é debatido em seminário promovido pelo CGEE

Para debater métodos, ferramentas e lições aprendidas de pesquisas com base em evidências, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) apresentou o projeto Observatório de Inovação para Cidades Sustentáveis em seminário realizado na quarta-feira (16), em Brasília (DF). O encontro "Transformative and evidence-based research for decision-making: potentials for urban development" reuniu especialistas, que apresentaram as suas contribuições sobre o desenho e a implementação de políticas, assim como as suas implicações para a evolução das cidades.

O assessor Cristiano Cagnin representou o CGEE no seminário, onde falou sobre caminhos alternativos e transformativos disponíveis para fomentar a transição das cidades para um ambiente mais sustentável, justo, próspero e inclusivo. O projeto Observatório de Inovação para Cidades Sustentáveis trabalha com a ideia de combinar big data com uma visão coletiva como uma chave para a transformação. Ainda em nome do CGEE, o assessor técnico Jackson Maia apresentou as ferramentas desenvolvidas pelo CGEE e como aplicá-las para fomentar cidades mais inteligentes.

Peter Moll, pesquisador e consultor independente em economia da sustentabilidade, apresentou os casos da Cochrane, rede global independente que tem como objetivo ajudar a tomada de decisão nas diversas áreas da saúde. A Cochrane promove informação aos profissionais de saúde, pacientes, cuidadores, pesquisadores, financiadores e gestores de políticas de saúde. Debateu ainda a World Overview on Conservation Approaches and Technologies (Wocat), que é uma rede global que apoia a inovação e processos de tomada de decisão em gestão sustentável da terra.

Já a professora associada em governança de transição para a sustentabilidade na Universidade Erasmus, em Rotterdam, Niki Frantzeskaki, apresentou mecanismos-chave para acelerar o processo de transição para a baixa emissão de carbono nas cidades por meio do projeto europeu Accelerating and Rescaling Transitions to Sustainability (Arts). Com a apresentação do case "WBGU: a humanidade em movimento", a especialista Lia Krucken falou sobre formas de desbloquear o poder transformador das cidades acelerando e redimensionando transições para a sustentabilidade.

Também foi discutido pelo representante do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Paulo Egler, o projeto Brasília 2060, que representa um experimento de elaboração de políticas, planos e programas públicos, tendo como objetivo de trabalho a Área Metropolitana de Brasília (AMB). A iniciativa tem como objetivo a implementação de projetos de pesquisa aplicada visando a gestão estratégica e sustentabilidade das cidades, tendo a capital federal como foco de suas aplicações piloto.

"Para o Centro, realizar um evento como esse é importante para discutir o estado da arte acerca de pesquisa e projetos que buscam fomentar a transição das cidades para uma maior sustentabilidade de acordo com seu contexto específico, além de coordenar esforços e atores que estarão envolvidos no projeto Global Environmental Facility (GEF), que será iniciado ano que vem, além de atores que poderão contribuir com o trabalho a cargo do CGEE no projeto", afirma o coordenador do projeto e assessor do CGEE, Cristiano Cagnin.

O Governo do Distrito Federal (DF), com Prefeitura do Recife (PE), a Plataforma Cidades Sustentáveis da Nossa Rede São Paulo, o CGEE e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) são os parceiros do projeto GEF no Brasil. A iniciativa será financiada pelo Banco Mundial (BM).



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