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Eletrônica para Automação

Fórum de Competitividade

Eletrônica para Automação

O evento, que aconteceu no CGEE, reuniu governo, especialistas e tomadores de decisão para apresentar as ações tecnológicas propostas para o segmento de eletrônica para automação, resultado de estudo prospectivo realizado em 2009, e, a partir dele, direcionar ações para compor uma agenda de curto, médio e longo prazo do setor. A reunião iniciou-se com a apresentação do quadro geral dos setores da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), do governo federal mapeados pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). A ABDI, com a colaboração do CGEE, realizou estudos e traçou agendas tecnológicas para dez setores da PDP: plásticos, têxtil e confecções, construção civil, couro, calçados e artefatos, eletrônica para automação, siderurgia, equipamentos médico-hospitalares e odontológicos, produtos em higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC), aeronáutico e biotecnologia.

O líder de projeto pela ABDI, Claudionel de Campos Leite, apresentou os resultados finais do estudo prospectivo do setor, realizado em conjunto com o CGEE e a Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee/FEET). “A visão de futuro estabelecida foi para fortalecer a competitividade das empresas, aumentar a inserção internacional brasileira, integrar e fortalecer a indústria de automação, aumentar as competências empresariais, gerenciais e técnicas, além de estabelecer parcerias com órgãos de ensino de todo o país”, explicou Claudionel. Ele citou, ainda, que o faturamento total do setor eletroeletrônico em 2009 foi de 111,8 bilhões de reais, segundo pesquisa da Abinee.

Na primeira parte do estudo, elaborou-se um panorama do setor com o objetivo de compreender o mercado e avaliá-lo corretamente. Ronaldo de Almeida Melo Silva, gestor da PDP, afirmou que a importância da indústria ficou muito clara com a conclusão do estudo: “a automação é crucial, pois é capaz de conferir mais competitividade e produtividade ao setor”.

Em seguida, Fabián Yaksic, da ABINEE, contextualizou as ações propostas para a produção da agenda tecnológica setorial (ATS). O especialista ressaltou que não adianta inventar, é preciso saber o que o mercado quer para atender suas necessidades. Yaksic propôs diversas ações para reforçar a cadeia de desenvolvimento de tecnologia no setor de eletrônica, que devem ser mais profundamente formuladas por especialistas e consultores a definir. Algumas ações discutidas: instituir um modelo de governança de um centro ou instituto da Cadeia de Tecnologia de Automação; equipar laboratórios para o desenvolvimento/certificação e EMC,CE, UL entre outros; ampliar ICTs e Empresas dedicadas a Design/prototipagem rápida/mecânica fina de produtos; desenvolver projetos de circuitos e sistemas com centros de design microeletrônica/Backend; desenvolver instituto de referência de Projetos de Produtos; fomentar a fabricação de placas de protótipo de circuito impresso e linhas de fabricação de montagem de protótipos de produtos eletrônicos; desenvolver normalização; e criar um comitê brasileiro de automação junto ao Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações (COBEI/ABNT).

Também estiveram presentes durante a reunião representantes do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Fazenda, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Itautec, empresa brasileira especializada em soluções em informática e automação.



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