Publicado em 19/08/2022 09:44

Amazônia+10

Encerrada a submissão de propostas para a Iniciativa Amazônia+10

Foi encerrado, no dia 10 de agosto, o prazo para a submissão de propostas para a iniciativa Amazônia+10. A divulgação do resultado será feita no dia 11 de novembro, no site do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e por contato direto com as fundações estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs).

A Iniciativa Amazônia+10 é um programa de desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação proposto pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e organizada no âmbito do Confap, com o intuito de promover ações de CT&I que sejam úteis e convergentes para o fortalecimento de ações concretas, no âmbito da região da Amazônia Legal, mas com potencial de replicação.

O objetivo é apoiar a pesquisa científica e o desenvolvimento tecnológico em instituições de ensino e pesquisa e em empresas sobre os problemas atuais da Amazônia, que tenham como foco o estreitamento das interações natureza-sociedade para um desenvolvimento sustentável e inclusivo. Os estudos apoiados no âmbito dessa iniciativa deverão avançar o conhecimento científico e tecnológico sobre a Amazônia, propondo soluções de adaptação desenvolvidas conjuntamente com a população local, de forma a prioritariamente contemplar e promover o bem-estar das populações locais de forma consistente e a longo prazo.

Foi incentivada, em todos os projetos, a participação de formuladores de políticas públicas e investidores públicos e privados. Com duração máxima de 3 anos, participam as propostas com pesquisadores responsáveis vinculados a instituições de ensino superior e/ou pesquisa; ou de empresas, com sede nos estados da região amazônica (Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso). Além disso, também estão incluídas as que contribuem com a solução de problemas nos seguintes eixos:

1. Territórios como infraestrutura e logística que facilitam o desenvolvimento sustentável em dimensão multiescalar;

2. Povo da Amazônia como protagonistas do conhecimento e da valorização da biodiversidade e adaptação às mudanças climáticas;

3. Fortalecimento de cadeias produtivas sustentáveis pelos amazônidas.

Ao todo, 20 FAPs responderam à chamada de propostas do programa e os investimentos totalizam R$ 52 milhões. A expectativa é que esses recursos atinjam a marca de R$ 500 milhões com a adesão de governos, empresas e organizações sociais. As instituições aderentes e as suas respectivas diretrizes são: 

• Facepe - Pernambuco (Diretrizes);

• Fapac - Acre (Diretrizes);

• FAPDF - Distrito Federal (Diretrizes);

• Fapeal - Alagoas (Diretrizes);

• Fapeam - Amazonas (Diretrizes);

• Fapeap - Amapá (Diretrizes);

• Fapeg - Goiás (Diretrizes);

• Fapema - Maranhão (Diretrizes);

• Fapemat - Mato Grosso (Diretrizes);

• Fapepi - Piauí (Diretrizes); 

• Fapergs - Rio Grande do Sul (Diretrizes);

• Faperj - Rio de Janeiro (Diretrizes);  

• Fapero - Rondônia (Diretrizes);

• Fapes - Espírito Santo (Diretrizes);

• Fapesc - Santa Catarina (Diretrizes);

• Fapesp - São Paulo (Diretrizes);

• Fapespa - Pará (Diretrizes);

• Fapesq - Paraíba (Diretrizes);

• FAPT - Tocantins (Diretrizes)

• Fundação Araucária - Paraná (Diretrizes).

Dúvidas gerais sobre a  Amazônia+10 podem ser esclarecidas no e-mail: chamadaamazonia10@gmail.com. Dúvidas sobre os procedimentos e as regras de elegibilidade das FAPs podem ser esclarecidas neste link.

CGEE na iniciativa Amazônia+10 

Por demanda do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e do Confap, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) solicitou ao CGEE a realização de um estudo para atualizar contribuições anteriores sobre as estratégias de CT&I para a Amazônia Legal, assim como levantar demandas de projetos prioritários de pesquisa e inovação na região. A parceria com o CGEE busca promover planos setoriais com base em um processo organizado e participativo de definição de temas e campos prioritários para a seleção de projetos tecnológicos. Além disso, serão desenvolvidas carteiras de projetos de pesquisa e inovação que possam receber, alocar e utilizar os recursos financeiros previstos. 

 

(Com informações do Confap)