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Especialistas discutem a 5ª Enquete de Percepção Pública da C&T no Brasil
Percepção Pública
Especialistas discutem a 5ª Enquete de Percepção Pública da C&T no Brasil
Participantes discutindo a proposta metodológica da pesquisa. | |
Créditos: Ascom/CGEE |
O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) recebeu, no dia 27, em sua sede em Brasília (DF), especialistas para debater a elaboração da metodologia da enquete da 5ª Pesquisa Percepção Pública da C&T no Brasil. O objetivo da iniciativa é apontar o interesse, o grau de informação, as atitudes, as visões e o conhecimento que os brasileiros têm sobre a área.
A abertura contou com a participação do diretor do CGEE, Ary Mergulhão; da chefe de gabinete da diretoria do CGEE, Adriana Badaró; da diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Juana Nunes; e do professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ildeu Moreira.
A coordenadora do projeto pelo CGEE, Adriana Badaró, abriu os trabalhos ressaltando que a reunião foi o primeiro encontro oficial para o debate das metodologias e as inovações planejadas para a 5ª edição da pesquisa. "A cada rodada, nós estamos sempre buscando aprimorar alguma coisa em termos de novas possibilidades de análise, os públicos que podemos alcançar e as melhores estratégias de divulgação. Hoje, o desafio é pensar na parte do campo, o que será mantido em termos de perguntas que devem permanecer pela questão da série histórica, comparabilidade internacional, mas que outras inovações podemos trazer para o questionário", afirmou.
Durante a manhã, o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Yurij Castelfranchi, fez uma apresentação de proposta para o desenho metodológico da pesquisa. Ele começou contextualizando e apresentando a série histórica dos dados coletados, e, de acordo com ele, o Brasil é protagonista global na área de percepção da ciência.
Acerca do que foi exposto por Castelfranchi, a diretora do MCTI, Juana Nunes, ressaltou a importância da iniciativa. "O histórico da pesquisa de percepção pública da ciência e o protagonismo que o Brasil tem nesse campo, para a nossa região, é muito importante. Precisamos - para construir e pensar políticas públicas de popularização e de divulgação da ciência - ter a dimensão de como pensa o povo brasileiro, qual é a percepção que ele tem da ciência, dos benefícios, os malefícios, a dimensão de conhecimento que eles possuem dos nossos cientistas, o que eles fazem e quais são nossos centros de pesquisa", afirmou.
A diretora do MCTI destacou ainda a necessidade de se pensar políticas a partir desses dados, visando ampliar o conhecimento sobre a ciência brasileira e sobre os seus cientistas, além de construir estratégias para que a sociedade e a população tenham mais acesso aos museus e centros de ciência nacionais. "Continuar fazendo a pesquisa, mantendo a sua série histórica, é fundamental para a evolução da política pública de popularização da ciência e da divulgação científica. Estou feliz de estar aqui conversando com tanta gente dedicada a esse tema da percepção pública da ciência que vamos construir juntos", disse.
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