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Florestas e biodiversidade

OFICINA

Florestas e biodiversidade

Autores de artigos se reuniram para discutir sobre mudanças climáticas nas florestas e na biodiversidade do Brasil Em 21 de maio especialistas se encontraram para oficina de trabalho sobre florestas e biodiversidade, que faz parte de uma série de encontros que buscam subsidiar o estabelecimento de uma Agenda Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) relativa a vulnerabilidade, impacto e adaptação (VIA) à mudança global do clima. Este foi o quarto workshop da série, baseado em textos publicados na 27ª edição da revista Parcerias Estratégicas (acesse aqui) do CGEE sobre biodiversidade e mudanças climáticas. A programação do evento durou todo o dia. Fizeram parte das atividades a apresentação dos artigos, a metodologia das oficinas, uma reunião com o grupo de trabalho e a exposição de recomendações para iniciativas de CT&I em plenário. As outras oficinas realizadas foram: Vulnerabilidade, Impacto e Adaptação na Agropecuária; Vulnerabilidade, Impacto e Adaptação às Mudanças Climáticas em Zonas Costeiras, Áreas Urbanas e Saúde; e Recursos hídricos e energia. Os palestrantes dessa rodada foram: Thelma Krug, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), autora do artigo “Impactos, vulnerabilidade e adaptação das florestas à mudança do clima”; Vanderlei Canhos, diretor do Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria), Marinez Siqueira, doutora em ciências da engenharia ambiental e Dora Ann Canhos, diretora associada do Cria, autores do artigo “Análise da vulnerabilidade da biodiversidade brasileira frente às mudanças climáticas globais”. O primeiro artigo sintetiza os principais impactos esperados pela mudança do clima nos sistemas florestais, que, dependendo da resposta das florestas ao aumento da concentração atmosférica de dióxido de carbono, podem ser positivos ou negativos. Thelma Krug prevê a chegada de um ponto em que as florestas não terão mais a capacidade de adaptar-se à mudança de clima sem comprometer suas funções básicas. Krug ainda esclarece que o papel da comunidade científica e do setor privado será fundamental para desenvolver e realizar medidas de adaptação. O segundo artigo, que analisa a vulnerabilidade da biodiversidade brasileira e as mudanças do clima, trata dos impactos já perceptíveis resultantes das mudanças climáticas. Os autores concluem que é preciso haver cortes substanciais na emissão de gases de efeito estufa para diminuir a ameaça sobre a biodiversidade, para assim diminuir o aumento da temperatura média global. O texto também ressalta que são necessários o estabelecimento de políticas e o desenvolvimento de estratégias para auxiliar na definição de medidas de adaptação às mudanças de temperatura e regimes hídricos.



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