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IIASA

Cooperação internacional

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O Conselho de Administração do International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA) aceitou, por unanimidade, a proposta do CGEE de fazer parte da instituição. A partir desta data, o Centro representa o Brasil como membro institucional da organização. A ideia é que se criem redes entre os países membros e projetos de cooperação em CT&I. As áreas com mais pesquisas desenvolvidas no IIASA passam por clima, energia, alimentos, água e redução da pobreza.

O IIASA, com sede na Áustria, foi criado em 1972 durante a Guerra Fria, como instituto privado de interesse público, visando proporcionar um fórum estruturado em torno de questões globais para pesquisadores do Ocidente e do Bloco Socialista. Ao longo dessas quase quatro décadas, o IIASA notabilizou-se tanto pelo desenvolvimento de metodologias inovadoras, quanto por sua inserção em uma sólida rede de instituições voltadas para o tratamento de questões de alta relevância e de interesse global. Nesta rede, o instituto tem assumido a liderança e coordenação de muitos dos trabalhos, da mesma forma que agrega sua contribuição qualificada a outros.

Em novembro de 2010, dois assessores do CGEE, Evando Mirra e Claudio Chauke, visitaram a sede do IIASA com o objetivo de conhecer suas competências, forma de operação, estrutura e suas estratégias de relacionamento com a sociedade. Lá, foram recebidos pelo diretor da instituição, Detlof Von Winterfeldt, e líderes de diversas áreas de atuação. Durante a missão, foram identificadas linhas de ação convergentes entre o CGEE e o IIASA, assim como possibilidades concretas de colaboração entre o Brasil e o instituto.

Na avaliação do CGEE, a participação no comitê do IIASA permitirá o compartilhamento de um acervo comum de metodologias e de bases de dados, além de usufruir de competências complementares àquelas já presentes no Brasil. Ao participar das instâncias de tomada de decisão do IIASA, o Centro ainda vai ter acesso à discussão de seus programas e contribuir para a definição das questões que conformam hoje a agenda internacional. Todos os membros têm igual valor de voto em todas as decisões e definições no conselho.

Atualmente, outros 18 países são membros do IIASA: Áustria, China, Egito, Finlândia, Alemanha, Índia, Japão, Coréia do Sul, Malásia, Holanda, Noruega, Paquistão, Polônia, Rússia, África do Sul, Suécia, Ucrânia e Estados Unidos. Alguns pesquisadores e instituições brasileiras já desenvolvem projetos em parceria com o instituto, como a Universidade de São Paulo (USP), o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE) e o Cedeplar, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Há brasileiros, ainda, em estágios de formação no instituto.

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