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Inovação em cadeia produtiva
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Inovação em cadeia produtiva
O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) publicou o Programa demonstrativo para inovação em cadeia produtiva selecionada - Indústria aeronáutica brasileira. O objetivo do programa, demandado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), é indicar investimentos necessários em pesquisa e desenvolvimento capazes de alavancar a atividade inovadora na cadeia produtiva da indústria aeronáutica.
“O estudo oferece uma orientação prática e organizada dos investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Além da revisão e apropriação de trabalhos e recomendações tecnológicas anteriores para a indústria aeronáutica brasileira, foram feitas entrevistas com as Original Equipment Manufacturers (OEMs) e fornecedoras”, conta Ione Egler, assessora técnica do Centro e coordenadora do estudo.
Essa prospecção é necessária devido ao papel-chave do setor na economia brasileira, uma vez que o Brasil é o 5º maior exportador de aeronaves do mundo e, nos últimos anos, a balança comercial dessa indústria tem sido superavitária. O programa demonstrativo reflete as principais demandas da área e sugere possibilidades de desenvolvimento nos próximos anos.
Egler destaca o caráter imediato da implementação do programa. “Esse estudo busca entender o que precisa ser estruturado para o avião do futuro, que tecnologias de pesquisa precisam ser organizadas no país agora. Ele está pronto para implementação, é todo programático e indicativo.” O programa está sendo utilizado como subsídio para detalhar ações do Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento.
O documento aponta que, para manter e ampliar a participação da indústria brasileira no mercado mundial de aeronaves, é necessário dinamizar e atualizar tecnologicamente o setor. Investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, segundo o estudo, são essenciais.
De acordo com Egler, o documento aponta que essas atividades devem contemplar diferentes organizações, como universidades, institutos de pesquisa e empresas. Nesse último caso, as atividades de PD&I devem envolver não somente as OEMs, mas também as pequenas empresas.
“Uma grande fragilidade da indústria aeronáutica brasileira é a dificuldade de contar com empresas fornecedoras de grande porte no país. Fortalecer essa cadeia produtiva requer investimentos tanto nas OEMs quanto nos elos de fornecedores”, afirma.
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