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Inovação nas Empresas

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Inovação nas Empresas

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos realizou, na última sexta-feira, o workshop “Dinâmica de inovação nas empresas industriais brasileiras”. O estudo foi encomendado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) devido ao fato de o Brasil estar entre as seis maiores economias do mundo, mas ainda ter posição desprivilegiada no ranking de inovação, entre o 38º e o 45º lugar. Especialistas de diversas instituições participaram do evento, entre eles o secretário executivo do MCTI, Luiz Antônio Elias, o presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Carlos Eduardo Calmanovici, e o diretor do CGEE, Gerson Gomes.

Luiz Elias e Gerson Gomes

O estudo busca identificar elementos relevantes para a construção de agendas de trabalho que incentivem as atividades de inovação nas empresas. Durante a oficina, os participantes discutiram os principais fatores que induzem ou obstruem a inovação nos empreendimentos, como conquistar o mercado pela inovação e diferenciação de bens de serviço, o que implica em: estruturas flexíveis, corpo de trabalho mais escolarizado, salários mais altos e articulação em rede. Segundo Luiz Elias, as empresas brasileiras precisam investir em uma maior capacitação de funcionários e inovação para capturar mais valor.

Além disso, também foram debatidos Projetos de Lei (PL) apresentados no Legislativo, incluindo política diferenciada de compras para CT&I, rápida construção e importação de insumos e equipamentos, liberação da pesquisa em biodiversidade e adquirir maior poder de compra. O professor do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP, Mário Sérgio Salerno, explicou durante o evento que com essas características, o gestor público teria mais segurança, além de agilidade e prioridade técnica para alocação de recursos de pesquisa e desenvolvimento.



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