AVALIAÇÃO

Institutos do Milênio

O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), realizou, nos dias 23, 24 e 25 de Novembro, um seminário para finalizar o processo de Avaliação do Programa Institutos do Milênio. A ideia do programa é patrocinar pesquisas científicas em áreas estratégicas para o país, como saúde, meio ambiente, agricultura e nanociências, para assim aumentar o papel da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no desenvolvimento do país. Nele, existem 34 institutos que compõem os projetos aprovados no Edital de 2005, dentre os quais 12 já são reconhecidos como Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs).

O seminário fez parte do trabalho encomendado ao CGEE para avaliar, tanto de forma qualitativa como quantitativa, a contribuição do programa até agora. Estiveram presentes os 34 coordenadores dos Institutos, assim como a equipe técnica do CGEE e CNPq responsáveis pelas avaliações do programa e do projeto, respectivamente, consultores e especialistas externos, no intuito de debater sobre vários aspectos dos Institutos do Milênio. Os coordenadores tiveram tempo de apresentar seus projetos, trazendo informações de o quanto haviam progredido até o momento, suas experiências pessoais na liderança, os impactos gerados pelo trabalho que estavam fazendo e as lições aprendidas. O presidente do CNPq, Marco Antônio Zago, esteve presente na abertura.

Com tais dados, foi possível chegar a conclusão de que o Programa Institutos do Milênio beneficia os projetos por inseri-los em redes nacionais e internacionais, além de melhorar a massa de pesquisa do país, que já possui competitividade internacional, e dar maior visibilidade e capacidade de influência em políticas públicas. Avaliou-se, também, a necessidade de integrar especialistas que avaliassem o andamento do programa, além da necessidade de criar um tipo de memória coletiva, para que redundâncias estratégicas possam ser evitadas no futuro.