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MCTIC dá início a encontro nacional sobre popularização da ciência

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MCTIC dá início a encontro nacional sobre popularização da ciência

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) deu início, na manhã desta terça-feira (3), à programação do primeiro Encontro Nacional de Popularização da Ciência. O primeiro dia do evento, que ocorre em Brasília até a próxima quinta-feira (5), contou com a participação do ministro Marcos Pontes, que afirmou que o encontro é “extremamente importante”, pois as pessoas “ainda não sabem que a C&T serve para melhorar a qualidade de vida e solucionar problemas”.

“A gente tem que divulgar ciência e falar o que fazemos, o que fizemos e o que ainda vamos fazer, para recuperar o prestígio da ciência e do pesquisador; da pesquisa básica; e mostrar que o desenvolvimento econômico e social começa com a C&T. Esse é o tipo de encontro no qual a gente começa a convencer os cientistas a mostrarem o que fazem, para que as crianças saibam que podem ser cientistas e trabalhar com pesquisa; e para que os jovens sejam motivados a seguir carreiras de ciência e tecnologia.”

Durante os três dias de evento, serão debatidas as principais políticas de Popularização da Ciência realizadas pelo MCTIC, por meio dos projetos apoiados de feiras, mostras, olimpíadas científicas, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), museus e espaços de C&T. “Os representantes e coordenadores de projetos discutirão quais as melhores estratégias e boas práticas para a ampliação da política de Popularização da Ciência em nível nacional”, informou, em nota, o órgão.

A assessora técnica do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) Adriana Badaró apresentou, na abertura do evento, os resultados da Pesquisa Percepção Pública da Ciência e Tecnologia 2019. O estudo, coordenado por Badaró, foi lançado durante a 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC). A pesquisa faz parte de uma série histórica e, segundo a técnica, é importante para “entender como a sociedade pensa e consome a Ciência e Tecnologia (C&T)”.

“A pesquisa busca entender a visão, o comportamento e o consumo que o brasileiro faz da C&T. Várias das questões se mantém desde 2006, mas temos buscado, a cada edição, inovar um pouco e incluir questões para captar melhor o que desejamos saber”, explicou Badaró.

 A assessora comentou alguns dados revelados pela pesquisa e ressaltou que todos podem ser conferidos no site do CGEE. Badaró ressalta que os resultados oferecem “um campo rico para entender o perfil” da população, para a qual se pretende divulgar a C&T.

“Nesse site, construído com os resultados da pesquisa, é possível cruzar e filtrar dados; ou comparar respostas, por exemplo, o que nos ajuda a entender melhor o perfil do brasileiro, que é nosso público-alvo, sejamos gestores, cientistas, comunicadores etc.”.

O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), João Luiz Filgueiras de Azevedo, também se pronunciou na abertura do evento e afirmou que a divulgação da ciência “tem se tornado cada vez mais importante” e que novos projetos aprovados no órgão já prevêem uma parcela de recursos para divulgação e difusão do conhecimento científico. “Temos uma ideia bastante clara e de que a população em geral é capaz de entender o que significam os resultados do trabalho científico”, disse.

 Para o Secretário de Ações Estratégicas do MCTIC, Ilídio Gaspar Filho, um dos convidados, a popularização da ciência é um tópico “extremamente importante”. “Se não comunicarmos o que a ciência faz nesse País, não sobreviveremos. Temos que informar nossa população sobre a importância que a ciência tem não só para o desenvolvimento econômico e social, mas também para o dia-a-dia de cada um de nós.”