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Mestres 2012

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Mestres 2012

A publicação “Mestres 2012: demografia da base técnico-científica brasileira” apontou que parte expressiva dessa expansão se deveu à contribuição dos programas de pós-graduação vinculados às instituições particulares, que passaram de 13,3% dos titulados, em 1996, para 22,4%, em 2009.

O levantamento também revelou que quase um terço dos mestres e dos doutores brasileiros reside no Estado de São Paulo, mas o número de mestres e de doutores por mil habitantes nessa unidade da Federação é bem menor do que os do Distrito Federal e os do Rio de Janeiro.

A publicação é mais um dos estudos sobre a demanda e o perfil dos recursos humanos necessários ao desenvolvimento do país elaborado pelo CGEE, nos últimos anos. Ela dá continuidade ao lançamento do livro “Doutores 2010: estudos da demografia da base técnico-científica brasileira”, que deu início aos trabalhos do Centro na produção de dados estatísticos sobre a formação e o emprego de pessoal em nível de pós-graduação.O estudo apontou ainda que a proporção de mestres com emprego formal na indústria de transformação é mais que três vezes superior a dos doutores titulados no país, entre 1996 e 2009. Nesse período, o primeiro grupo teve uma participação de 4,6%, contra 1,4% dos doutores nas atividades produtivas.

“Trata-se de um tema central nas discussões sobre políticas de desenvolvimento econômico e social, em especial quando se pretende que o desenvolvimento tenha como alicerce a ciência, a tecnologia e a inovação”, destaca o presidente do CGEE, Mariano Laplane.

Várias instituições foram envolvidas no processo de elaboração do estudo, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação Geral de Indicadores do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

“A abordagem adotou recortes específicos para certos grupos, como os recursos humanos em áreas estratégicas, aqueles dedicados às tarefas de inovação e também tratou de uma ampla gama de características demográficas dos pós-graduados”, afirma Laplane.

A publicação apresenta um amplo conjunto de estatísticas sobre os programas, a formação e o emprego dos mestres, gerados a partir do cruzamento das bases de dados do ColetaCapes - 1996-2009 (Capes/MEC) e da RAIS 2009 (MTE). Os dados do Censo Demográfico 2010, recém publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também foram utilizados na pesquisa.



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