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Ministério alinha eventos preparatórios para 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

5 CNCTI

Ministério alinha eventos preparatórios para 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) reuniu nesta sexta-feira (10) as secretarias da pasta e instituições vinculadas para alinhar a organização da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5 CNCTI). O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Guila Calheiros, e o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, explicaram os principais pontos da organização do evento, marcado para os dias 4, 5 e 6 de junho de 2024.

Com o tema " Ciência, tecnologia e inovação para um Brasil justo e desenvolvido", o objetivo da Conferência é elaborar a nova Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia para os anos de 2025 a 2035 reunindo contribuições dos mais diferentes atores do ecossistema nacional de CT&I. Para isso, serão realizadas reuniões temáticas e conferências estaduais, municipais e distrital, além de eventos livres e regionais.

Segundo o secretário Guila Calheiros, os temas debatidos nesses eventos devem seguir os eixos estruturantes da estratégia, que foram definidos em portaria do MCTI e envolvem a recuperação do Sistema Nacional de C&T; reindustrialização em novas bases; projetos estratégicos nacionais e desenvolvimento social.

“Uma portaria da ministra Luciana Santos definiu os eixos estruturantes que vão ser a base para a construção da Estratégia Nacional para os próximos 10 anos. Nós teremos um conjunto de conferências estaduais e municipais, reuniões temáticas e conferências livres. O trabalho da Conferência Nacional é ouvir as bases e construir a Estratégia Nacional de baixo para cima”, explicou.

A organização do evento tem apoio logístico do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). O ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, é o secretário-executivo, e o professor Anderson Gomes o secretário-adjunto.

A 5 CNCTI foi convocada por meio do Decreto 11.596, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em evento no Palácio do Planalto marcado pela entrega das medalhas da Ordem Nacional do Mérito Científico e pela retomada do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT).

Fonte:MCTI



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Amazônia+10: Governo do Amapá realiza mapeamento das cadeias produtivas do estado para identificar potencialidades e carências

Amazônia+10

Amazônia+10: Governo do Amapá realiza mapeamento das cadeias produtivas do estado para identificar potencialidades e carências

 
 
 
 
Oficina teve objetivo de coletar dados para conhecer melhor as cadeias produtivas do Amapá  
Créditos: Kelison Neves/Setec  

O Governo do Amapá junto com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), realizou, nos dias 19 e 20 de setembro, no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do Amapá, a oficina "Iniciativa Amazônia+10" para identificar as potencialidades e dificuldades das principais cadeias produtivas do estado.

O trabalho teve como objetivo criar um banco de dados para a coordenação do programa Amazônia+10 e definir com melhor precisão e objetividade o destino dos investimentos realizados pela iniciativa no Amapá.

Para a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec), que coordenou a oficina, a realização de um levantamento prévio sobre onde investir recursos federais é fundamental para evitar erros e colher bons resultados.

“A Amazônia+10 é um programa muito importante para fomentar a pesquisa e a inovação tecnológica no estado. Com a oficina, o que se pretende é melhorar a destinação dos investimentos que são recebidos para promover, cada vez mais, o desenvolvimento sustentável e inclusivo”, ressaltou Edivan Andrade gestor da Setec.

O evento contou com a participação de cerca de 60 representantes de instituições públicas e privadas do Amapá. Na ocasião, foram debatidas as potencialidades de importantes cadeias como: extrativismo animal, cultivo de organismos aquáticos, energias renováveis entre outros.

"Esse trabalho está sendo realizado em todos os estados da Amazônia Legal para levantar as demandas, desafios, potencialidades e oportunidades relacionadas a todos aspectos de desenvolvimento social, econômico e regional. Isso vai nos ajudar a identificar quais são os elos das cadeias de pesquisa e produção, que precisam ser contemplados pelo programa federal", explicou Adriana Badaró, coordenadora do Projeto de Subsídios para Iniciativa Amazônia+10.

Presente no treinamento, a Universidade do Estado do Amapá (Ueap), classificou o debate sobre as cadeias produtivas como fundamental para elevar o grau de qualificação das estratégias e investimentos que poderão acelerar o crescimento do estado.

‘Se a gente descobre que a comunidade está precisando resolver determinado problema, fica mais fácil criar projetos e programas de investimentos que desenvolvam pesquisas e estudos com soluções para o problema apresentado’, disse Marcelo Andrade, chefe da Divisão de Pesquisa da Ueap. 

Para o representante da startup Flor de Açaizeiro, que fabrica biocosméticos a partir de óleos e manteigas extraídas do açaí, cupuaçu, bacuri e coco, a oficina foi importante para apresentar as dificuldades que o empreendimento tem para conseguir matéria-prima no estado.

Atualmente, a gente produz biocosméticos com óleos e manteigas que vêm de municípios do interior do Pará. Mas com esse trabalho do Governo do Amapá para integrar todas as cadeias e encontrar soluções para superar os obstáculos de cada atividade, vamos poder fortalecer mais as produções locais, o que é muito importante para o desenvolvimento do estado’, destacou Clemerson Coelho.

No Amapá, a chamada pública do programa Amazônia+10 de 2022 teve um investimento de, aproximadamente, R$ 230 mil do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e uma contrapartida de R$ 740 mil, do Governo do Estado.

Amazônia+10

A Iniciativa Amazônia +10 é um projeto do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e tem como objetivo apoiar a pesquisa e a inovação tecnológica na Amazônia Legal, promovendo a interação natureza-sociedade e o desenvolvimento sustentável e inclusivo da região.

O programa busca promover ações convergentes de ciência, tecnologia e inovação que fortaleçam diretrizes, eixos e proposituras do Planejamento Estratégico de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, visando superar obstáculos para o reflorestamento de áreas degradadas, o desenvolvimento de atividades agrícolas de baixa emissão de gases de efeito estufa, a agregação de valor nas cadeiras produtivas da bioeconomia, a geração de alimentos, a produção de fármacos, a geração de energia limpa e a garantia de acesso a serviços básicos para as populações que habitam na região.

(Fonte: Governo do Amapá)