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Ministro C&T

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No dia 8 de fevereiro, o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) recebeu para uma reunião de trabalho o novo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. Para a diretoria e assessores, o dirigente enfatizou a importância da Organização Social na elaboração de estudos de longo prazo para o subsídio de políticas públicas e convidou o CGEE a ampliar sua presença no SNCTI.

Demandas em diferentes áreas de interesse do MCT não faltam. O ministro elencou, por exemplo, a participação do Centro em análises e projetos de cooperação com países da América Latina com foco em agendas de inovação e competitividade. Temas como a questão espacial, envolvendo o intercâmbio Brasil - Ucrânia, as relações com países africanos e com a Índia também entraram na lista. No entanto, atenção especial no cenário internacional vai para China, que, segundo o ministro, merece destaque por suas grandes unidades de Tecnologia da Informação (TI) e outros segmentos da indústria, além da pauta das matérias-primas e das commodities que interessam ao Brasil.

Mercadante ainda sinalizou para o desenvolvimento de estudos prospectivos nas áreas de saúde, nanotecnologia e energia limpa, temas já tratados pelo CGEE em diversas de suas ações. Em meio ambiente, o foco foi dado à Rio + 20, ao desenvolvimento da Região Norte e à utilização sustentável da biodiversidade do país. Além desses assuntos, o Centro também poderia colaborar na concepção de um sistema de alerta brasileiro para desastres naturais.
Com relação ao financiamento à inovação, o ministro de C&T se mostrou favorável à organização de seminários nacionais e internacionais para a identificação de fundos, inclusive privados, e ressaltou que é preciso adequar as iniciativas de inovação aos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Mercadante ainda pontuou que o Centro pode contribuir de maneira ainda mais influente com a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP). De acordo com o dirigente, é preciso estabelecer no Brasil metas tais como a de mestres e doutores na indústria e dobrar o número de empresas inovadoras. Atualmente, o CGEE desenvolve agendas tecnológicas para setores produtivos, por encomenda da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que poderão ser exploradas no âmbito das agendas de apoio à inovação patrocinadas pela Finep e pelo BNDES.

Por fim, Mercadante apontou para o estabelecimento de um fórum envolvendo o CGEE, as secretarias do MCT e suas agências para que, em reuniões periódicas, possam trocar informações e desenvolver maior interação. Durante o encontro, o ministro destacou o papel de articulador institucional do CGEE e a sua pronta capacidade de resposta às demandas solicitadas pelo governo federal, com o qual mantém um Contrato de Gestão supervisionado pelo MCT.



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