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Mobilização Empresarial pela Inovação realiza encontro com o tema Estratégia Nacional de Inovação e Investimento Público em CT&I
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Mobilização Empresarial pela Inovação realiza encontro com o tema Estratégia Nacional de Inovação e Investimento Público em CT&I
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou, nesta segunda-feira (28), a 29ª edição dos Diálogos da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). O evento foi organizado como uma reunião online com o tema “Estratégia Nacional de Inovação e Investimento Público em CT&I”. A diretora do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Regina Silverio, representou a instituição no encontro.
A mediação da mesa foi realizada pela diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio. Em seguida, o senador e presidente da Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia e Inovação, Izalci Lucas (PSDB-DF), deu início às falas dos convidados. “A MEI tem sido um parceiro do Legislativo, principalmente da frente parlamentar de CT&I”, afirmou. Ele destacou como iniciativas que devem ter prioridade nas agendas governamentais o projeto Internet das Coisas e a Lei do Bem.
O secretário de empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Paulo César Alvim, fez uma apresentação sobre a Estratégia Nacional de Inovação (ENI). A iniciativa é desenvolvida pelo MCTI em parceria com o CGEE, em resposta a uma demanda da Casa Civil, e faz parte da Política Nacional de Inovação (PNI).
Ele destacou quatro pontos motivadores para a elaboração da iniciativa: a valorização do conhecimento para o desenvolvimento econômico e social; a necessidade de uma PNI; o ingresso na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico; e um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o tema.
As contribuições da MEI para a ENI foram apontadas pelo presidente do conselho de administração da Ultrapar, Pedro Wongtschowski. Ele comentou sobre o Índice Global de Inovação, no qual o Brasil aparece na 62ª posição, de 131. “Outros países têm estratégias de ciência e tecnologia de longo prazo”, afirma. “Nós precisamos de objetivos, metas e recursos para atingi-las”, considera.
Co-fundador e co-presidente do conselho de administração da Natura, Pedro Passos disse que, em discussões sobre inovação, é preciso observar o mercado externo. “Nós vamos estar satisfeitos com o nível de inovação brasileiro quando empresas e tecnologias nacionais de bens e serviços estiverem sendo comercializadas no exterior. Isso é fundamental”, destacou. “Nossa posição não é compatível com o tamanho da nossa economia e nós precisamos avançar nesse quadro”, disse.
O ministro substituto da Ciência, Tecnologia e Inovações, Julio Semeghini, falou sobre a liberação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. "Com isso, somado a toda essa infraestrutura, todo esse marco regulatório que estamos construindo, tenho certeza que vamos dar uma retomada bastante rápida dentro do foco do que estiver previsto na ENI”, afirmou.
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